Não há qualquer mensagem do Presidente da República que embase a acusação, apesar de uma verdadeira devassa que foi feita em seus telefones pessoais.
Trecho da nota da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro
Sem provas e sem citar Mauro Cid, a defesa sugere que o ex-ajudante de ordens mudou sua versão da delação “inúmeras vezes para construir uma narrativa fantasiosa”. “A inepta denúncia chega ao cúmulo de lhe atribuir participação em planos contraditórios entre si e baseada numa única delação premiada, diversas vezes alteradas, por um delator que questiona a sua própria voluntariedade. Não por acaso ele mudou sua versão por inúmeras vezes para construir uma narrativa fantasiosa.”
Jair Bolsonaro confia na Justiça e, portanto, acredita que essa denúncia não prevalecerá por sua precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos que a sustentem perante o Judiciário.
Trecho da nota da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro
O que diz a denúncia
É a primeira denúncia contra um ex-presidente da República por tentativa de atacar o Estado democrático de Direito. A acusação, inédita, teve como base o inquérito que investigou o ex-presidente e seus principais auxiliares, como os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, ambos generais da reserva do Exército. Bolsonaro é acusado de liderar a organização criminosa para tentar se manter no poder, mesmo após a derrota nas eleições de 2022.
PGR apresentou ao todo 5 denúncias contra 34 investigados. Objetivo, segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi otimizar o andamento dos processos. Bolsonaro foi denunciado junto com os ex-ministros Braga Neto (Casa Civil), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (GSI). Além deles, também foram denunciados o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem e o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier.
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