O início de um novo ano é a oportunidade ideal para priorizar a saúde e atualizar o calendário vacinal deve ser estar entre as prioridades desse cuidado. A vacinação é uma medida indispensável para prevenir doenças, fortalecer o sistema imunológico e promover qualidade de vida em todas as fases da vida.
“As vacinas representam um dos maiores avanços da medicina moderna. Elas não apenas protegem cada indivíduo, mas também reduzem a circulação de agentes infecciosos na população, contribuindo significativamente para a saúde coletiva”, afirma Nayara Borba, biomédica do Sabin Diagnóstico e Saúde.
A profissional destaca que o começo do ano é estratégico para verificar possíveis vacinas em atraso, especialmente em grupos prioritários como crianças, adolescentes, adultos com condições crônicas e idosos. “Manter o calendário vacinal atualizado previne doenças graves e evita complicações que poderiam ser facilmente controladas com a imunização”, pontua.
Imunização em todas as etapas da vida
Enfermeira responsável pelo serviço de vacinas no Sabin, Heryka Cavalcante ressalta a importância de vacinas específicas em diferentes fases. “A proteção contra a meningite meningocócica, por exemplo, é essencial para crianças e adolescentes. Atualmente, contamos com vacinas que abrangem os cinco principais sorotipos dessa doença: A, B, C, W e Y”, explica.
A especialista também destaca a vacina contra o HPV, essencial para a prevenção de infecções associadas a diversos tipos de câncer, como os de colo do útero, garganta e pênis, recomendada para homens e mulheres de 9 a 45 anos. Para idosos, ela enfatiza a importância das vacinas contra gripe (influenza) e herpes zóster, que ajudam a prevenir complicações graves frequentemente associadas a essas condições.
A imunização é uma das ferramentas mais eficazes para impedir o retorno de doenças que já foram controladas ou erradicadas, como o sarampo e a poliomielite. “Baixos índices de cobertura vacinal representam um risco à saúde pública, pois podem permitir o ressurgimento dessas doenças. Por isso, a conscientização e o acesso à vacinação são fundamentais”, alerta Heryka.
Fonte: Michele Vieira
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