Samara Felippo causou um verdadeiro alvoroço nas redes sociais, na terça-feira (29/10), ao falar abertamente sobre sexualidade. A atriz soltou o verbo ao comentar sobre masturbação, uso de vibradores e até ejaculação feminina, chamada de squirt.
“A gente não é nada sem sexualidade. Ela é uma parte integral da existência humana e pode influenciar na maneira que a gente sente, se relaciona, se enxerga, entende o mundo ao nosso redor”, analisou ela, durante sua participação no programa Exaustas, que apresenta no YouTube ao lado de Carolinie Figueiredo e Giselle Itié.
Em seguida, Samara Felippo comentou sobre a autodescoberta: “Conheci o meu prazer de uma forma muito inocente. Quem nunca teve um boneco que você se esfregava, uma quininha do sofá, um travesseirinho mais durinho? Eu tinha o fofão amor”, recordou.
Logo depois, a atriz falou sobre prazer feminino: “Por isso comecei falando ‘que saudade de gemer alto’. Porque descobri, inclusive aos 40 anos, que a minha potência no orgasmo é outra. Só descobri o squirt depois dos 40 com o meu vibrador”, revelou, antes de completar:
“Mas é bom lembrar, parceiros, não tenham o vibrador como seu inimigo, ok? Torne ele o seu aliado. O cara tem que entender que talvez ele nunca te leve ao squirt, por exemplo, e ter squirt também não quer dizer que uma mulher goze mais que a outra. Ele e o vibrador juntos, são magníficos”, elogiou.
Nas redes sociais, muitos internautas reclamaram das declarações: “O nome dessa exposição é promiscuidade!!”, disparou uma. “Não vou contra, até concordo em parte com algumas posições… Mas a forma como você se coloca, impondo esse seu desespero. Isso… Desespero feminino que expõe sua intimidade e a de suas filhas… Que grita para ser vista e ouvida… Acho desnecessario podia, sim, levantar bandeiras femininas, mas não precisa escrachar tanto…”, aconselhou outra. “Meu Deus, quem quebrou o tabu conserte, por gentileza”, pediu uma terceira. “O povo perdeu a noção do senso, expõe sua intimidade e acham normal 🙄”, reclamou mais uma.
No Instagram do programa, muitos fãs elogiaram: “Falar abertamente sobre o nosso prazer é libertador! Já nos aprisionaram demais, chega!”, concordou uma. “Que Deusas falando abertamente sobre sexualidade feminina. Vocês dão voz a todas nós! ❤️ Mas, ó, vibrador dessensibiliza o clitóris! É um estímulo muito forte que pode desconectar seu corpo da potência de prazer que ele pode chegar! Use com moderação! Fez toda diferença pra mim! ❤️ Obrigada por serem nossa voz!”, aconselhou outra. “Conversa pra mulheres maduras, que tem mente aberta e que não são machistas. 😉”, elogiou uma terceira.
“Fui abusada”, expôs Samara Felippo
Samara Felippo quebrou o silêncio e expôs alguns episódios de assédio sexual em que foi vítima durante a vida. A revelação aconteceu no mesmo programa, no fim de setembro. “Fui abusada”, garantiu.
“Sim, eu olho para trás… Se eu olhar, eu vejo que talvez eu tenha sido estuprada também. Eu não trago um trauma como a Gi [Giselle Itié] traz nessa profundidade, mas se a gente olhar lá atrás, eu fui abusada, assediada”, disse para Gabriel Perline, da Contigo.
Felippo continuou o relato: “Talvez, em algum momento, eu devo ter sido estuprada. Então, olhar hoje dói, mas é importante a gente estar levando isso para as mulheres nomearem e denunciarem”.
No primeiro episódio da atração, Giselle Itiê abriu o coração e falou, em meio às lágrimas, que havia tentado tirar a própria vida após um estupro:
“Sempre fui uma criança que não cabia na caixinha do padrão de beleza posta pela sociedade. Era desengonçada, usava aparelho, não era vista como uma criança bonita. Não mesmo. Só que quando comecei a entrar na adolescência, meu corpo se transformou, e muito. Minha vida se transformou”, detalhou.
Ainda chorando, Giselle continuou: “A forma como meninos e homens me olhavam e me tratavam era nojento. Foi nesse momento que eu comecei a entender que meu corpo não era mais meu, era um espaço público invadido por olhares, toques, mãozadas e por aí vai. Sinceramente, eu não consigo falar detalhadamente de cada situação, porque a sensação do meu corpo ser nojento vem”.
Medo e automutilação
No relato, Giselle Itiê destacou que teve medo de ser abusada novamente e que a possibilidade acabava afetando seu sono:
“Desde menina, eu comecei a ter um pesadelo recorrente, que foi até os meus 18 anos, eu no meio de uma floresta à noite e sempre fugindo de um homem, de dois, de três. Homens que eu conhecia, da família. Muitas vezes, eu não dormia porque tinha medo de ser pega no meu sonho”, pontuou.
A artista prosseguiu: “Até que, para ajudar, meu primeiro namorado se suicidou. Foi aí que eu comecei a questionar o meu lugar na vida. Quanto mais eu me tornava mulher, mais eu objetificada eu me tornava, o vácuo foi crescendo e eu comecei a me machucar de verdade, a me cortar [e por aí vai]. Até que eu tentei tirar minha vida”.
Giselle Itiê ainda chocou ao declarar que se sentia culpada e com nojo do seu corpo. “Com 17 anos de idade, eu perdi minha virgindade em um estupro. Foi nesse momento que eu me perdi de vez e compreendi o quanto eu era oca. Eu só fazia me castigar como se eu fosse culpada. E foi no silêncio que meu corpo gritava e pedia socorro. Passei a ter uma depressão profunda, bulimia, anorexia nervosa, eu me cortava e tudo o que eu queria era desaparecer de vez”, encerrou.
Samara Felippo causou um verdadeiro alvoroço nas redes sociais, na terça-feira (29/10), ao falar abertamente sobre sexualidade. A atriz soltou o verbo ao comentar sobre masturbação, uso de vibradores e até ejaculação feminina, chamada de squirt.
“A gente não é nada sem sexualidade. Ela é uma parte integral da existência humana e pode influenciar na maneira que a gente sente, se relaciona, se enxerga, entende o mundo ao nosso redor”, analisou ela, durante sua participação no programa Exaustas, que apresenta no YouTube ao lado de Carolinie Figueiredo e Giselle Itié.
Em seguida, Samara Felippo comentou sobre a autodescoberta: “Conheci o meu prazer de uma forma muito inocente. Quem nunca teve um boneco que você se esfregava, uma quininha do sofá, um travesseirinho mais durinho? Eu tinha o fofão amor”, recordou.
Logo depois, a atriz falou sobre prazer feminino: “Por isso comecei falando ‘que saudade de gemer alto’. Porque descobri, inclusive aos 40 anos, que a minha potência no orgasmo é outra. Só descobri o squirt depois dos 40 com o meu vibrador”, revelou, antes de completar:
“Mas é bom lembrar, parceiros, não tenham o vibrador como seu inimigo, ok? Torne ele o seu aliado. O cara tem que entender que talvez ele nunca te leve ao squirt, por exemplo, e ter squirt também não quer dizer que uma mulher goze mais que a outra. Ele e o vibrador juntos, são magníficos”, elogiou.
Nas redes sociais, muitos internautas reclamaram das declarações: “O nome dessa exposição é promiscuidade!!”, disparou uma. “Não vou contra, até concordo em parte com algumas posições… Mas a forma como você se coloca, impondo esse seu desespero. Isso… Desespero feminino que expõe sua intimidade e a de suas filhas… Que grita para ser vista e ouvida… Acho desnecessario podia, sim, levantar bandeiras femininas, mas não precisa escrachar tanto…”, aconselhou outra. “Meu Deus, quem quebrou o tabu conserte, por gentileza”, pediu uma terceira. “O povo perdeu a noção do senso, expõe sua intimidade e acham normal 🙄”, reclamou mais uma.
No Instagram do programa, muitos fãs elogiaram: “Falar abertamente sobre o nosso prazer é libertador! Já nos aprisionaram demais, chega!”, concordou uma. “Que Deusas falando abertamente sobre sexualidade feminina. Vocês dão voz a todas nós! ❤️ Mas, ó, vibrador dessensibiliza o clitóris! É um estímulo muito forte que pode desconectar seu corpo da potência de prazer que ele pode chegar! Use com moderação! Fez toda diferença pra mim! ❤️ Obrigada por serem nossa voz!”, aconselhou outra. “Conversa pra mulheres maduras, que tem mente aberta e que não são machistas. 😉”, elogiou uma terceira.
“Fui abusada”, expôs Samara Felippo
Samara Felippo quebrou o silêncio e expôs alguns episódios de assédio sexual em que foi vítima durante a vida. A revelação aconteceu no mesmo programa, no fim de setembro. “Fui abusada”, garantiu.
“Sim, eu olho para trás… Se eu olhar, eu vejo que talvez eu tenha sido estuprada também. Eu não trago um trauma como a Gi [Giselle Itié] traz nessa profundidade, mas se a gente olhar lá atrás, eu fui abusada, assediada”, disse para Gabriel Perline, da Contigo.
Felippo continuou o relato: “Talvez, em algum momento, eu devo ter sido estuprada. Então, olhar hoje dói, mas é importante a gente estar levando isso para as mulheres nomearem e denunciarem”.
No primeiro episódio da atração, Giselle Itiê abriu o coração e falou, em meio às lágrimas, que havia tentado tirar a própria vida após um estupro:
“Sempre fui uma criança que não cabia na caixinha do padrão de beleza posta pela sociedade. Era desengonçada, usava aparelho, não era vista como uma criança bonita. Não mesmo. Só que quando comecei a entrar na adolescência, meu corpo se transformou, e muito. Minha vida se transformou”, detalhou.
Ainda chorando, Giselle continuou: “A forma como meninos e homens me olhavam e me tratavam era nojento. Foi nesse momento que eu comecei a entender que meu corpo não era mais meu, era um espaço público invadido por olhares, toques, mãozadas e por aí vai. Sinceramente, eu não consigo falar detalhadamente de cada situação, porque a sensação do meu corpo ser nojento vem”.
Medo e automutilação
No relato, Giselle Itiê destacou que teve medo de ser abusada novamente e que a possibilidade acabava afetando seu sono:
“Desde menina, eu comecei a ter um pesadelo recorrente, que foi até os meus 18 anos, eu no meio de uma floresta à noite e sempre fugindo de um homem, de dois, de três. Homens que eu conhecia, da família. Muitas vezes, eu não dormia porque tinha medo de ser pega no meu sonho”, pontuou.
A artista prosseguiu: “Até que, para ajudar, meu primeiro namorado se suicidou. Foi aí que eu comecei a questionar o meu lugar na vida. Quanto mais eu me tornava mulher, mais eu objetificada eu me tornava, o vácuo foi crescendo e eu comecei a me machucar de verdade, a me cortar [e por aí vai]. Até que eu tentei tirar minha vida”.
Giselle Itiê ainda chocou ao declarar que se sentia culpada e com nojo do seu corpo. “Com 17 anos de idade, eu perdi minha virgindade em um estupro. Foi nesse momento que eu me perdi de vez e compreendi o quanto eu era oca. Eu só fazia me castigar como se eu fosse culpada. E foi no silêncio que meu corpo gritava e pedia socorro. Passei a ter uma depressão profunda, bulimia, anorexia nervosa, eu me cortava e tudo o que eu queria era desaparecer de vez”, encerrou.
Samara Felippo causou um verdadeiro alvoroço nas redes sociais, na terça-feira (29/10), ao falar abertamente sobre sexualidade. A atriz soltou o verbo ao comentar sobre masturbação, uso de vibradores e até ejaculação feminina, chamada de squirt.
“A gente não é nada sem sexualidade. Ela é uma parte integral da existência humana e pode influenciar na maneira que a gente sente, se relaciona, se enxerga, entende o mundo ao nosso redor”, analisou ela, durante sua participação no programa Exaustas, que apresenta no YouTube ao lado de Carolinie Figueiredo e Giselle Itié.
Em seguida, Samara Felippo comentou sobre a autodescoberta: “Conheci o meu prazer de uma forma muito inocente. Quem nunca teve um boneco que você se esfregava, uma quininha do sofá, um travesseirinho mais durinho? Eu tinha o fofão amor”, recordou.
Logo depois, a atriz falou sobre prazer feminino: “Por isso comecei falando ‘que saudade de gemer alto’. Porque descobri, inclusive aos 40 anos, que a minha potência no orgasmo é outra. Só descobri o squirt depois dos 40 com o meu vibrador”, revelou, antes de completar:
“Mas é bom lembrar, parceiros, não tenham o vibrador como seu inimigo, ok? Torne ele o seu aliado. O cara tem que entender que talvez ele nunca te leve ao squirt, por exemplo, e ter squirt também não quer dizer que uma mulher goze mais que a outra. Ele e o vibrador juntos, são magníficos”, elogiou.
Nas redes sociais, muitos internautas reclamaram das declarações: “O nome dessa exposição é promiscuidade!!”, disparou uma. “Não vou contra, até concordo em parte com algumas posições… Mas a forma como você se coloca, impondo esse seu desespero. Isso… Desespero feminino que expõe sua intimidade e a de suas filhas… Que grita para ser vista e ouvida… Acho desnecessario podia, sim, levantar bandeiras femininas, mas não precisa escrachar tanto…”, aconselhou outra. “Meu Deus, quem quebrou o tabu conserte, por gentileza”, pediu uma terceira. “O povo perdeu a noção do senso, expõe sua intimidade e acham normal 🙄”, reclamou mais uma.
No Instagram do programa, muitos fãs elogiaram: “Falar abertamente sobre o nosso prazer é libertador! Já nos aprisionaram demais, chega!”, concordou uma. “Que Deusas falando abertamente sobre sexualidade feminina. Vocês dão voz a todas nós! ❤️ Mas, ó, vibrador dessensibiliza o clitóris! É um estímulo muito forte que pode desconectar seu corpo da potência de prazer que ele pode chegar! Use com moderação! Fez toda diferença pra mim! ❤️ Obrigada por serem nossa voz!”, aconselhou outra. “Conversa pra mulheres maduras, que tem mente aberta e que não são machistas. 😉”, elogiou uma terceira.
“Fui abusada”, expôs Samara Felippo
Samara Felippo quebrou o silêncio e expôs alguns episódios de assédio sexual em que foi vítima durante a vida. A revelação aconteceu no mesmo programa, no fim de setembro. “Fui abusada”, garantiu.
“Sim, eu olho para trás… Se eu olhar, eu vejo que talvez eu tenha sido estuprada também. Eu não trago um trauma como a Gi [Giselle Itié] traz nessa profundidade, mas se a gente olhar lá atrás, eu fui abusada, assediada”, disse para Gabriel Perline, da Contigo.
Felippo continuou o relato: “Talvez, em algum momento, eu devo ter sido estuprada. Então, olhar hoje dói, mas é importante a gente estar levando isso para as mulheres nomearem e denunciarem”.
No primeiro episódio da atração, Giselle Itiê abriu o coração e falou, em meio às lágrimas, que havia tentado tirar a própria vida após um estupro:
“Sempre fui uma criança que não cabia na caixinha do padrão de beleza posta pela sociedade. Era desengonçada, usava aparelho, não era vista como uma criança bonita. Não mesmo. Só que quando comecei a entrar na adolescência, meu corpo se transformou, e muito. Minha vida se transformou”, detalhou.
Ainda chorando, Giselle continuou: “A forma como meninos e homens me olhavam e me tratavam era nojento. Foi nesse momento que eu comecei a entender que meu corpo não era mais meu, era um espaço público invadido por olhares, toques, mãozadas e por aí vai. Sinceramente, eu não consigo falar detalhadamente de cada situação, porque a sensação do meu corpo ser nojento vem”.
Medo e automutilação
No relato, Giselle Itiê destacou que teve medo de ser abusada novamente e que a possibilidade acabava afetando seu sono:
“Desde menina, eu comecei a ter um pesadelo recorrente, que foi até os meus 18 anos, eu no meio de uma floresta à noite e sempre fugindo de um homem, de dois, de três. Homens que eu conhecia, da família. Muitas vezes, eu não dormia porque tinha medo de ser pega no meu sonho”, pontuou.
A artista prosseguiu: “Até que, para ajudar, meu primeiro namorado se suicidou. Foi aí que eu comecei a questionar o meu lugar na vida. Quanto mais eu me tornava mulher, mais eu objetificada eu me tornava, o vácuo foi crescendo e eu comecei a me machucar de verdade, a me cortar [e por aí vai]. Até que eu tentei tirar minha vida”.
Giselle Itiê ainda chocou ao declarar que se sentia culpada e com nojo do seu corpo. “Com 17 anos de idade, eu perdi minha virgindade em um estupro. Foi nesse momento que eu me perdi de vez e compreendi o quanto eu era oca. Eu só fazia me castigar como se eu fosse culpada. E foi no silêncio que meu corpo gritava e pedia socorro. Passei a ter uma depressão profunda, bulimia, anorexia nervosa, eu me cortava e tudo o que eu queria era desaparecer de vez”, encerrou.
Samara Felippo causou um verdadeiro alvoroço nas redes sociais, na terça-feira (29/10), ao falar abertamente sobre sexualidade. A atriz soltou o verbo ao comentar sobre masturbação, uso de vibradores e até ejaculação feminina, chamada de squirt.
“A gente não é nada sem sexualidade. Ela é uma parte integral da existência humana e pode influenciar na maneira que a gente sente, se relaciona, se enxerga, entende o mundo ao nosso redor”, analisou ela, durante sua participação no programa Exaustas, que apresenta no YouTube ao lado de Carolinie Figueiredo e Giselle Itié.
Em seguida, Samara Felippo comentou sobre a autodescoberta: “Conheci o meu prazer de uma forma muito inocente. Quem nunca teve um boneco que você se esfregava, uma quininha do sofá, um travesseirinho mais durinho? Eu tinha o fofão amor”, recordou.
Logo depois, a atriz falou sobre prazer feminino: “Por isso comecei falando ‘que saudade de gemer alto’. Porque descobri, inclusive aos 40 anos, que a minha potência no orgasmo é outra. Só descobri o squirt depois dos 40 com o meu vibrador”, revelou, antes de completar:
“Mas é bom lembrar, parceiros, não tenham o vibrador como seu inimigo, ok? Torne ele o seu aliado. O cara tem que entender que talvez ele nunca te leve ao squirt, por exemplo, e ter squirt também não quer dizer que uma mulher goze mais que a outra. Ele e o vibrador juntos, são magníficos”, elogiou.
Nas redes sociais, muitos internautas reclamaram das declarações: “O nome dessa exposição é promiscuidade!!”, disparou uma. “Não vou contra, até concordo em parte com algumas posições… Mas a forma como você se coloca, impondo esse seu desespero. Isso… Desespero feminino que expõe sua intimidade e a de suas filhas… Que grita para ser vista e ouvida… Acho desnecessario podia, sim, levantar bandeiras femininas, mas não precisa escrachar tanto…”, aconselhou outra. “Meu Deus, quem quebrou o tabu conserte, por gentileza”, pediu uma terceira. “O povo perdeu a noção do senso, expõe sua intimidade e acham normal 🙄”, reclamou mais uma.
No Instagram do programa, muitos fãs elogiaram: “Falar abertamente sobre o nosso prazer é libertador! Já nos aprisionaram demais, chega!”, concordou uma. “Que Deusas falando abertamente sobre sexualidade feminina. Vocês dão voz a todas nós! ❤️ Mas, ó, vibrador dessensibiliza o clitóris! É um estímulo muito forte que pode desconectar seu corpo da potência de prazer que ele pode chegar! Use com moderação! Fez toda diferença pra mim! ❤️ Obrigada por serem nossa voz!”, aconselhou outra. “Conversa pra mulheres maduras, que tem mente aberta e que não são machistas. 😉”, elogiou uma terceira.
“Fui abusada”, expôs Samara Felippo
Samara Felippo quebrou o silêncio e expôs alguns episódios de assédio sexual em que foi vítima durante a vida. A revelação aconteceu no mesmo programa, no fim de setembro. “Fui abusada”, garantiu.
“Sim, eu olho para trás… Se eu olhar, eu vejo que talvez eu tenha sido estuprada também. Eu não trago um trauma como a Gi [Giselle Itié] traz nessa profundidade, mas se a gente olhar lá atrás, eu fui abusada, assediada”, disse para Gabriel Perline, da Contigo.
Felippo continuou o relato: “Talvez, em algum momento, eu devo ter sido estuprada. Então, olhar hoje dói, mas é importante a gente estar levando isso para as mulheres nomearem e denunciarem”.
No primeiro episódio da atração, Giselle Itiê abriu o coração e falou, em meio às lágrimas, que havia tentado tirar a própria vida após um estupro:
“Sempre fui uma criança que não cabia na caixinha do padrão de beleza posta pela sociedade. Era desengonçada, usava aparelho, não era vista como uma criança bonita. Não mesmo. Só que quando comecei a entrar na adolescência, meu corpo se transformou, e muito. Minha vida se transformou”, detalhou.
Ainda chorando, Giselle continuou: “A forma como meninos e homens me olhavam e me tratavam era nojento. Foi nesse momento que eu comecei a entender que meu corpo não era mais meu, era um espaço público invadido por olhares, toques, mãozadas e por aí vai. Sinceramente, eu não consigo falar detalhadamente de cada situação, porque a sensação do meu corpo ser nojento vem”.
Medo e automutilação
No relato, Giselle Itiê destacou que teve medo de ser abusada novamente e que a possibilidade acabava afetando seu sono:
“Desde menina, eu comecei a ter um pesadelo recorrente, que foi até os meus 18 anos, eu no meio de uma floresta à noite e sempre fugindo de um homem, de dois, de três. Homens que eu conhecia, da família. Muitas vezes, eu não dormia porque tinha medo de ser pega no meu sonho”, pontuou.
A artista prosseguiu: “Até que, para ajudar, meu primeiro namorado se suicidou. Foi aí que eu comecei a questionar o meu lugar na vida. Quanto mais eu me tornava mulher, mais eu objetificada eu me tornava, o vácuo foi crescendo e eu comecei a me machucar de verdade, a me cortar [e por aí vai]. Até que eu tentei tirar minha vida”.
Giselle Itiê ainda chocou ao declarar que se sentia culpada e com nojo do seu corpo. “Com 17 anos de idade, eu perdi minha virgindade em um estupro. Foi nesse momento que eu me perdi de vez e compreendi o quanto eu era oca. Eu só fazia me castigar como se eu fosse culpada. E foi no silêncio que meu corpo gritava e pedia socorro. Passei a ter uma depressão profunda, bulimia, anorexia nervosa, eu me cortava e tudo o que eu queria era desaparecer de vez”, encerrou.
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