A reportagem do UOL Carros esteve em um conhecido ponto de “dogging” no bairro do Paraíso, em São Paulo. Ao chegar, um segurança que trabalha no local informa que o movimento por lá caiu bastante.
Você chegou no fim da festa. Antigamente, era um monte de carro parado aqui, cara com o p…pra fora. Até já me convidaram para participar.”
De fato, não havia um só carro com exibicionistas nas duas noites em que a reportagem passou pela rua escura e arborizada, apenas homens encostados nas árvores. Questionado se a prática continua a acontecer ali, o porteiro de um prédio se irritou: “Se acontece, eu não sei. Não fico prestando atenção nessas coisas. Só cuido da minha portaria”.
Outra região da cidade com práticas parecidas é o entorno do Jockey Club. Ali, é a prostituição que leva a cenas de exibicionismo e sexo em público. Os moradores da região pediam há tempos por uma resposta do poder público, que aparentemente chegou.
“Percebemos que as pessoas ficavam circulando internamente não apenas devido à prostituição, mas também pelo tráfico de drogas. Por isso, mudamos [junto à CET] a mão de entrada de uma determinada rua, fizemos floreiras em outra rua e impedimos que aquilo se tornasse um circuito fechado”, explica Marcelo Gatti, presidente da Sociedade Amigos da Cidade Jardim.
Independentemente das suas intenções, vale lembrar que o artigo 233 do Código Penal prevê detenção de três meses a um ano, ou multa, para quem “praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público”.
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