O Exército israelense confirmou a morte dos três comandantes iranianos. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, agiu rapidamente para substituí-los, em uma aparente tentativa de projetar estabilidade e evitar um vácuo de poder. Pelo menos um outro general de alto escalão foi morto, segundo o Exército israelense, uma alegação sobre a qual o Irã não se pronunciou imediatamente.
Segundo policiais ouvidos pelo New York Times, esse general seria Esmail Qaani, chefe da Força Quds — unidade de elite da Guarda Revolucionária responsável pela articulação com movimentos revolucionários islâmicos em outros países, entre eles o próprio Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano, e os Houthis no Iemên.
O que sabemos sobre os mortos:
Major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e segundo comandante mais alto depois do aiatolá Khamenei. Ele foi substituído pelo major-general Abdolrahim Mousavi, segundo a agência de notícias estatal iraniana IRNA.
General Hossein Salami, comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), a principal força de elite militar do Irã. Ele foi substituído pelo general Mohammad Pakpour, informou a IRNA.
General Gholam Ali Rashid, comandante sênior da IRGC.
General Amir Ali Hajizadeh, comandante da Força Aeroespacial da IRGC.
Ali Shamkhani, um dos políticos mais influentes do Irã e confidente próximo de Khamenei, foi morto, de acordo com três altos funcionários e relatos da mídia iraniana. Ele supervisionava as negociações nucleares com os Estados Unidos como parte de um comitê nomeado por Khamenei para dirigi-las.
Fereydoon Abbasi-Davani, ex-chefe da Organização de Energia Atômica do Irã.
Mohammad Mehdi Tehranchi, físico teórico e presidente da Universidade Islâmica Azad em Teerã.
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