Parceria com a Trans Ova elevou em mais de 200% a média de embriões viáveis por doadora e aumentou taxa de prenhez, otimizando manejo e custos da propriedade em Itabira (MG)
A busca por mais eficiência na produção de bezerros de qualidade tem impulsionado o uso de tecnologias como a fertilização in vitro (FIV). Ao multiplicar a genética de fêmeas superiores e oferecer previsibilidade reprodutiva, a técnica vem se consolidando como aliada estratégica do melhoramento genético e eficiência produtiva.
Foi com esse foco que a SAEXI Agropecuária, localizada em Itabira (MG), firmou a primeira parceria com a Trans Ova Brasil, referência e liderança mundial em biotecnologias reprodutivas. “O contato surgiu por indicação de um criador de Nelore de Uberlândia, que também obteve excelentes resultados com a empresa”, conta Douglas Gonzaga, médico-veterinário da fazenda.
Com aspiração de 84 doadoras, incluindo bezerras, a propriedade utilizou embriões tanto para transferência a fresco em receptoras multíparas lactantes, como para congelamento via técnica de DT (Direct Transfer). “Monitoramos a média de oócitos por doadora há mais de quatro anos, e com a Trans Ova, essa média saltou de 19 para 29,8 oócitos, totalizando 3.092 oócitos aspirados. Em relação à produção de embriões, observamos um aumento significativo: de uma média anterior de três embriões por doadora, passamos a nove, sendosete congeláveis, número muito acima da nossa média anterior de 1,9”, detalha.
A SAEXI Agropecuária é especializada na produção de bezerros por cruzamento industrial e mantém rebanhos das raças Simental, Simbrasil, Nelore e Guzerá. Na propriedade,a taxa média de prenhez com embriões frescos atingiu 55%, resultado superior à média nacional. “Nos chamou atenção a qualidade de todo o processo: tecnologia, relatórios técnicos e atendimento, tanto da equipe administrativa quanto dos profissionais em campo e no laboratório”, acrescenta.
De acordo com Namíbia Teixeira, gerente da Trans Ova Brasil, os bons resultados refletem o manejo técnico das doadoras e a personalização dos protocolos. “Nosso foco é transformar potencial genético em resultados. Cada coleta é acompanhada de perto, com estratégias adaptadas à realidade da fazenda”, destaca.
Douglas afirma, ainda, que a eficiência reprodutiva conquistada gerou reflexos diretos no manejo. “Reduzimos o número de aspirações e aumentamos o aproveitamento genético das nossas doadoras, otimizando tempo e custo”, completa.
Fonte: Alfapress Comunicações
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