Depois do prefeito Marçal Filho, que jurou solenemente devolver a Dourados o protagonismo político perdido nos últimos anos, e do vereador Daniel Júnior, que reconquistou para o município o comando da Associação dos Vereadores de Mato Grosso do Sul, agora é a vez do agronegócio douradense entrar em cena. Quem puxa essa fila é o presidente do Sindicato Rural, Gino José Ferreira, que promete fazer a 59ª Expoagro “bombar” como nunca.
E ele não está de brincadeira. Nesta segunda-feira (28), Gino Ferreira ocupará a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores para apresentar a programação oficial da feira, que acontece de 9 a 18 de maio no Parque de Exposições João Humberto de Carvalho. A expectativa é alta — e não é para menos: o agronegócio, que nunca deixou de ser o motor da economia regional, agora quer voltar também a ser vitrine.
A Expoagro, tradicionalmente um dos maiores eventos do setor no interior de Mato Grosso do Sul, promete este ano superar todas as edições anteriores. A programação foi cuidadosamente desenhada para atender tanto o produtor rural quanto o público urbano, misturando negócios, cultura e entretenimento em doses generosas.
Além da retomada dos tradicionais leilões, exposições agropecuárias e palestras técnicas — que trarão especialistas de renome nacional —, a feira apostará forte nas provas equestres (como o laço comprido e três tambores) e nos shows de peso: Henrique e Juliano, Israel e Rodolffo, Cat Dealers e Jiraya Uai já estão confirmados.
O projeto tem apoio da Prefeitura de Dourados, do Governo do Estado e da SETESC (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). A Câmara Municipal também é parceira estratégica, mostrando que, pelo menos no discurso, existe um alinhamento político-institucional para fazer da Expoagro um verdadeiro cartão de visitas da nova fase douradense.
Ao reafirmar seu compromisso com uma Expoagro “grandiosa e acessível”, mas acima de tudo “transparente”, Gino Ferreira não só endossa a força do agronegócio como setor vital para Dourados — ele também se junta ao esforço coletivo de devolver à cidade a autoestima e a relevância que ela parece ter deixado escapar nos últimos tempos.
Agora, resta saber se toda essa promessa será plantada em solo fértil — e se, ao invés de só bombar, a Expoagro também frutificará novos tempos para o campo e para a cidade.
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