Companhia aérea registra alta de 33% no Ebitda em relação a 2023; reestruturação bilionária reduz dívidas e fusão com a Gol segue em negociação
A Azul Linhas Aéreas anunciou nesta 2ª feira (24.fev.2025) que registrou lucro operacional, ou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), recorde de R$ 1,95 bilhão no 4º trimestre de 2024. O desempenho é 18% superior em relação aos 3 meses anteriores e 33% acima do verificado no mesmo período de 2023. Eis a íntegra (PDF – 559 kB) do balanço financeiro.
“A combinação de um real brasileiro enfraquecido, as enchentes no Rio Grande do Sul, problemas significativos com OEMs (fabricantes de equipamentos) e com a cadeia de suprimentos, e preços de combustível mais altos do que o esperado, criaram um ano muito desafiador”, afirmou o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson.
No ano, o Ebitda da companhia aérea também atingiu um recorde: R$ 6,0 bilhões. O resultado veio em linha com as perspectivas da empresa.
Já receita líquida subiu 10,2% no 4º trimestre, para R$5,54 bilhões.
REESTRUTURAÇÃO
Em janeiro, a Azul comunicou a reestruturação de R$ 14 bilhões em seu balanço, com a eliminação de R$ 11 bilhões em dívidas e captação de R$ 3,1 bilhões em novo capital. Leia a íntegra (PDF – 130 kB) do fato relevante.
Os acordos com arrendadores, fabricantes e fornecedores devem fortalecer o fluxo de caixa em R$ 1,8 bilhão até 2027. A companhia aérea prevê redução de 1,4 vez em sua alavancagem, considerando os números do 3º trimestre de 2024.
Além disso, a empresa negocia uma possível combinação de negócios com a rival Gol. Caso concluída, a fusão irá deter cerca de 60% do mercado de voos doméstico.
O processo será analisado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) somente em 2026.
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