O Banco Central (BC) realizou nesta terça-feira (18/2) um leilão de linha, operação que consiste na venda de dólares com compromisso de recompra. A oferta total foi de US$ 3 bilhões e teve como objetivo rolar linhas que venceriam em 6 de março. A informação foi divulgada pela autarquia em comunicado.
Essa foi a terceira intervenção do Banco Central no mercado cambial desde o início do ano, período marcado pela posse de Gabriel Galípolo como presidente da autoridade monetária. A operação ocorreu entre 10h30 e 10h35 de hoje, com a data de recompra prevista para 2 de outubro de 2025. No total, o BC aceitou cinco propostas, com uma taxa de corte de 5,411%. A venda de dólares teve como referência a taxa de câmbio Ptax das 10h, que estava em R$ 5,7046.
O primeiro leilão do ano aconteceu no dia 20 de janeiro, coincidindo com a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Na ocasião, o BC ofertou US$ 2 bilhões e vendeu todo o montante ao mercado.
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O segundo leilão foi realizado em 29 de janeiro, mesma data da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu elevar a taxa básica de juros (Selic) em 1 ponto percentual, de 12,25% para 13,25% ao ano. Assim como no primeiro leilão, o valor ofertado foi de US$ 2 bilhões.
A atuação do BC por meio dessas intervenções cambiais visa controlar a volatilidade do mercado e garantir maior estabilidade para o câmbio em meio a um cenário de incertezas internacionais e políticas monetárias restritivas.
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