Petroleiros aprovaram estado de greve, após assembleias realizadas nesta quinta-feira (30/1), em todo o país. A condição é uma resposta às mudanças no regime de trabalho remoto propostas pela direção da Petrobras. O estado de greve significa que o trabalhador pode paralisar as atividades sem a necessidade de novas assembleias.
A petroleira comunicou, no dia 9 de janeiro, que o regime híbrido de trabalho — que prevê home office de três dias na semana — seria alterado para dois dias na semana a partir de abril. A mudança no regime igualará entre gerentes e funcionários a necessidade de trabalhar três dias presencialmente.
Medidas arbitrárias
Para os petroleiros, representados pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), a diminuição dos dias de teletrabalho é uma medida “arbitrária” da Petrobras.
Na avaliação da FUP, a alteração do regime de teletrabalho comunicado pela Petrobras ocorreu de forma “unilateral” e sem diálogos com a categoria. Nesta quinta-feira, dezenas de funcionários realizaram uma manifestação na porta da sede da estatal, no Rio de Janeiro.
Confira:
O Correio contatou a assessoria de comunicação da Petrobras para questionar o posicionamento da empresa sobre o estado de greve anunciado pelos funcionários. Até a publicação desta reportagem, não houve respostas.
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