A juíza Claudia Bedotti, que havia pedido vista em dezembro, foi a última a proferir seu voto. O processo foi movido pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP). Ainda cabe recurso e a deputada poderá continuar no mandato até que os recursos sejam todos julgados pela Justiça Eleitoral.
“Hoje o TRE-SP entendeu por anular os votos de 946.244 cidadãos paulistas e cassar meu mandato de deputada federal. Essa decisão não tem efeitos imediatos, e irei continuar representando São Paulo e meus eleitores até o encerramento dos recursos cabíveis”, afirmou.
A bolsonarista disse, ainda, que há uma clara perseguição aos políticos de direita no Brasil. “Fica claro que a perseguição política em nosso país, contra os conservadores, é visível como o sol do meio-dia. Continuarei a lutar todos os dias de minha vida ao lado de vocês, para que tenhamos a esperança de um Brasil próspero e digno para o povo brasileiro”, escreveu a deputada.
A decisão teve repercussão imediata nas redes sociais. Alguns colegas de Congresso publicaram sobre a decisão. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) criticou o resultado do TRE.
“O TRE de SP acaba de cassar o mandato de Carla Zambelli por 5×2 a pedido do Psol. Usaram fatos totalmente fora do processo para essa decisão. Com essa decisão, o PL perderá 5 deputados que foram puxados pela votação de quase 1 milhão de votos sendo a mulher mais bem votada em 2022 e a terceira mais votada no geral”, escreveu o parlamentar.
Já o senador Jorge Seif Júnior (PL-RJ), que esteve com Zambelli nos Estados Unidos para acompanhar a posse de Trump, disse que é o eleitor quem deve decidir quem sai e quem fica.
“Carla Zambelli acaba de ser cassada pelo TRE-SP por 5 votos a 2. Cabe recurso. Porém, repito, quem tem que cassar parlamentar é o eleitor nas urnas. Não tribunais. A perseguição à todos da direita é clara, óbvia e absurda. Minha solidariedade a Deputada Carla Zambelli do PL/SP”, pontuou.
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