A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), entrou com uma ação judicial para tentar barrar um aumento salarial de 96,8%, aprovado pela Câmara Municipal no dia 28 de fevereiro de 2024. Com a medida, o salário da prefeita passaria de R$ 21.263,62 para R$ 41.845,48, já no primeiro mês de seu segundo mandato.
A proposta, apresentada pela Mesa Diretora da Câmara, foi aprovada no ano anterior por 26 votos a favor e dois contrários, incluindo reajustes salariais para o vice-prefeito, secretários municipais e dirigentes de autarquias:
- Vice-prefeito: R$ 37.658,61
- Secretários Municipais: R$ 35.567,50
- Dirigentes de Autarquias: R$ 35.567,50
A prefeita enfrenta críticas intensas desde a aprovação da medida e, em resposta, sugeriu recorrer à Justiça para declarar o aumento inconstitucional. Segundo Adriane Lopes, caso a tentativa judicial não prospere, ela pretende manter seu salário atual de R$ 21.263,62 e doar o valor excedente para instituições de Educação, Saúde e Assistência Social.
O texto da ação direta de inconstitucionalidade questiona a legalidade do projeto aprovado pela Câmara e reflete a tentativa da chefe do Executivo de alinhar sua postura às demandas populares e conter a reação negativa.
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