O recorde supera em 3,78% a última marca registrada até então, em 2020, quando o volume de exportações foi de 44,70 milhões de sacas nos 12 meses do ano. O crescimento frente ao período de janeiro a novembro de 2023 foi superior a 30%.
O presidente do Cecafe, Márcio Ferreira, reconhece o feito, mas destaca que o resultado não é tão positivo quanto parece devido ao cenário atual, que enfrenta problemas de logística portuária. Segundo ele, os entraves logísticos nos portos brasileiros demandaram gastos extras para armazenamentos, detentions, pré-stacking e antecipação de gates, o que gerou um “prejuízo portuário” acumulado de R$ 7 milhões em outubro.
“Ao analisarmos a performance das exportações brasileiras de café, na teoria, teríamos motivos somente para comemorar, mas a realidade é um pouco mais cruel. Esse desempenho recorde ocorre devido ao profissionalismo e à criatividade dos exportadores associados ao Cecafé, que buscaram alternativas, como o embarque via break bulk, e vêm arcando com milionários gastos adicionais em seus processos de exportação devido à falta de infraestrutura, especialmente nos portos brasileiros, para honrarem os compromissos com os clientes internacionais dos cafés do Brasil”, afirmou.
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