São Paulo — Encerrada a eleição municipal da capital, em que 12 partidos se uniram para eleger Ricardo Nunes (MDB), começou nesta semana a cobrança de retribuições pelo apoio à candidatura do prefeito, com disputas pelo controle de cargos em secretarias que administram o caixa bilionário do governo municipal.
PL, PSD, MDB, União, Podemos e Republicanos, as principais siglas que apoiaram Nunes, têm manifestado seus interesses, incluindo pastas como Saúde, Educação e Transportes, que, juntas, têm um orçamento superior a R$ 60 bilhões para o próximo ano.
Nunes, entretanto, já demonstrou insatisfação com esse movimento, segundo aliados. Embora concorde com a divisão de cargos entre os aliados como forma de retribuição pelo apoio recebido, o prefeito comunicou às lideranças partidárias que essas três pastas, as principais vitrines de sua gestão, serão comandadas por nomes de sua indicação.
O PL foi o primeiro partido a apontar sua secretaria preferida. Durante a festa da vitória nas eleições, no domingo passado (27/10), membros da sigla já sinalizavam a intenção de controlar a Secretaria de Educação. A pasta ficaria com a ala não bolsonarista do partido, sob a influência do deputado federal Antonio Carlos Rodrigues e do presidente do partido, Valdemar Costa Neto.
O PSD, partido do secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab, ex-prefeito, reivindica o comando da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. O MDB deseja indicar o titular da Secretaria da Saúde. O partido elegeu sete vereadores neste ano, incluindo três ex-tucanos que mudaram de sigla na janela partidária, em antecipação à possível candidatura de José Luiz Datena para concorrer contra Nunes.
O União Brasil, partido do atual presidente da Câmara, Milton Leite, busca manter o controle da Secretaria de Transportes, sob sua influência desde a gestão de João Doria (ex-PSDB), em 2017. É o único partido que, segundo aliados do prefeito, já tem um possível nome para o cargo: o vereador Ricardo Teixeira, ex-secretário da área.
Além de ser um nome leal a Leite, Teixeira, com sua nomeação, viabilizaria a entrada do vereador Adilson Amadeu na Câmara – que permaneceu como primeiro suplente do União após não conseguir ser reeleito pela quinta vez.
A escolha de Teixeira para a Secretaria de Transportes pode, no entanto, afetar a eleição da Mesa Diretora da Câmara, já que ele também é cotado para presidir a Casa no próximo ano. Segundo aliados do prefeito, a base trabalha com um nome alternativo, o vereador Sidney Cruz (MDB), para a secretaria, o que levaria o União a ter de optar por um dos dois cargos — a legenda também quer o controle da Câmara.
O Podemos, que elegeu seis vereadores, busca ampliar seu espaço para além da atual Secretaria Municipal de Esportes. Já o Republicanos, que controla a Secretaria de Habitação, quer manter sua influência, mesmo com a redução de sua bancada de quatro para dois assentos na Câmara.
Gerenciamento das demandas
Para lidar com as reivindicações, o prefeito designou seu secretário de Governo, Edson Aparecido, para articular com os partidos e tentar acomodar as solicitações.
Aparecido, secretário de Saúde durante a pandemia de Covid-19, é visto como braço direito de Nunes. Ex-tucano, filiou-se ao MDB em 2022 e manteve-se na prefeitura durante a campanha, realizando entregas de obras que Nunes não podia inaugurar, devido à proibição legal que impede candidatos de participarem de inaugurações durante o período eleitoral.
O secretário tem afirmado aos aliados que Nunes deseja nomes comprometidos com resultados concretos. Enquanto a primeira gestão, herdada de Bruno Covas, foi estruturada com foco na possibilidade de reeleição, a próxima terá a missão de cumprir promessas para que o prefeito deixe um legado, segundo um dos auxiliares.
Outro princípio de Nunes é transmitir uma mensagem de austeridade, o que pode resultar na fusão de secretarias e na redução de cargos de primeiro escalão. Até o momento, a criação de novas secretarias, sugerida pelo União Brasil, está descartada, de acordo com um aliado do prefeito.
A escolha dos novos secretários deve se estender ao longo de novembro, com os anúncios previstos para dezembro, próximo ao término do mandato atual.
São Paulo — Encerrada a eleição municipal da capital, em que 12 partidos se uniram para eleger Ricardo Nunes (MDB), começou nesta semana a cobrança de retribuições pelo apoio à candidatura do prefeito, com disputas pelo controle de cargos em secretarias que administram o caixa bilionário do governo municipal.
PL, PSD, MDB, União, Podemos e Republicanos, as principais siglas que apoiaram Nunes, têm manifestado seus interesses, incluindo pastas como Saúde, Educação e Transportes, que, juntas, têm um orçamento superior a R$ 60 bilhões para o próximo ano.
Nunes, entretanto, já demonstrou insatisfação com esse movimento, segundo aliados. Embora concorde com a divisão de cargos entre os aliados como forma de retribuição pelo apoio recebido, o prefeito comunicou às lideranças partidárias que essas três pastas, as principais vitrines de sua gestão, serão comandadas por nomes de sua indicação.
O PL foi o primeiro partido a apontar sua secretaria preferida. Durante a festa da vitória nas eleições, no domingo passado (27/10), membros da sigla já sinalizavam a intenção de controlar a Secretaria de Educação. A pasta ficaria com a ala não bolsonarista do partido, sob a influência do deputado federal Antonio Carlos Rodrigues e do presidente do partido, Valdemar Costa Neto.
O PSD, partido do secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab, ex-prefeito, reivindica o comando da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. O MDB deseja indicar o titular da Secretaria da Saúde. O partido elegeu sete vereadores neste ano, incluindo três ex-tucanos que mudaram de sigla na janela partidária, em antecipação à possível candidatura de José Luiz Datena para concorrer contra Nunes.
O União Brasil, partido do atual presidente da Câmara, Milton Leite, busca manter o controle da Secretaria de Transportes, sob sua influência desde a gestão de João Doria (ex-PSDB), em 2017. É o único partido que, segundo aliados do prefeito, já tem um possível nome para o cargo: o vereador Ricardo Teixeira, ex-secretário da área.
Além de ser um nome leal a Leite, Teixeira, com sua nomeação, viabilizaria a entrada do vereador Adilson Amadeu na Câmara – que permaneceu como primeiro suplente do União após não conseguir ser reeleito pela quinta vez.
A escolha de Teixeira para a Secretaria de Transportes pode, no entanto, afetar a eleição da Mesa Diretora da Câmara, já que ele também é cotado para presidir a Casa no próximo ano. Segundo aliados do prefeito, a base trabalha com um nome alternativo, o vereador Sidney Cruz (MDB), para a secretaria, o que levaria o União a ter de optar por um dos dois cargos — a legenda também quer o controle da Câmara.
O Podemos, que elegeu seis vereadores, busca ampliar seu espaço para além da atual Secretaria Municipal de Esportes. Já o Republicanos, que controla a Secretaria de Habitação, quer manter sua influência, mesmo com a redução de sua bancada de quatro para dois assentos na Câmara.
Gerenciamento das demandas
Para lidar com as reivindicações, o prefeito designou seu secretário de Governo, Edson Aparecido, para articular com os partidos e tentar acomodar as solicitações.
Aparecido, secretário de Saúde durante a pandemia de Covid-19, é visto como braço direito de Nunes. Ex-tucano, filiou-se ao MDB em 2022 e manteve-se na prefeitura durante a campanha, realizando entregas de obras que Nunes não podia inaugurar, devido à proibição legal que impede candidatos de participarem de inaugurações durante o período eleitoral.
O secretário tem afirmado aos aliados que Nunes deseja nomes comprometidos com resultados concretos. Enquanto a primeira gestão, herdada de Bruno Covas, foi estruturada com foco na possibilidade de reeleição, a próxima terá a missão de cumprir promessas para que o prefeito deixe um legado, segundo um dos auxiliares.
Outro princípio de Nunes é transmitir uma mensagem de austeridade, o que pode resultar na fusão de secretarias e na redução de cargos de primeiro escalão. Até o momento, a criação de novas secretarias, sugerida pelo União Brasil, está descartada, de acordo com um aliado do prefeito.
A escolha dos novos secretários deve se estender ao longo de novembro, com os anúncios previstos para dezembro, próximo ao término do mandato atual.
São Paulo — Encerrada a eleição municipal da capital, em que 12 partidos se uniram para eleger Ricardo Nunes (MDB), começou nesta semana a cobrança de retribuições pelo apoio à candidatura do prefeito, com disputas pelo controle de cargos em secretarias que administram o caixa bilionário do governo municipal.
PL, PSD, MDB, União, Podemos e Republicanos, as principais siglas que apoiaram Nunes, têm manifestado seus interesses, incluindo pastas como Saúde, Educação e Transportes, que, juntas, têm um orçamento superior a R$ 60 bilhões para o próximo ano.
Nunes, entretanto, já demonstrou insatisfação com esse movimento, segundo aliados. Embora concorde com a divisão de cargos entre os aliados como forma de retribuição pelo apoio recebido, o prefeito comunicou às lideranças partidárias que essas três pastas, as principais vitrines de sua gestão, serão comandadas por nomes de sua indicação.
O PL foi o primeiro partido a apontar sua secretaria preferida. Durante a festa da vitória nas eleições, no domingo passado (27/10), membros da sigla já sinalizavam a intenção de controlar a Secretaria de Educação. A pasta ficaria com a ala não bolsonarista do partido, sob a influência do deputado federal Antonio Carlos Rodrigues e do presidente do partido, Valdemar Costa Neto.
O PSD, partido do secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab, ex-prefeito, reivindica o comando da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. O MDB deseja indicar o titular da Secretaria da Saúde. O partido elegeu sete vereadores neste ano, incluindo três ex-tucanos que mudaram de sigla na janela partidária, em antecipação à possível candidatura de José Luiz Datena para concorrer contra Nunes.
O União Brasil, partido do atual presidente da Câmara, Milton Leite, busca manter o controle da Secretaria de Transportes, sob sua influência desde a gestão de João Doria (ex-PSDB), em 2017. É o único partido que, segundo aliados do prefeito, já tem um possível nome para o cargo: o vereador Ricardo Teixeira, ex-secretário da área.
Além de ser um nome leal a Leite, Teixeira, com sua nomeação, viabilizaria a entrada do vereador Adilson Amadeu na Câmara – que permaneceu como primeiro suplente do União após não conseguir ser reeleito pela quinta vez.
A escolha de Teixeira para a Secretaria de Transportes pode, no entanto, afetar a eleição da Mesa Diretora da Câmara, já que ele também é cotado para presidir a Casa no próximo ano. Segundo aliados do prefeito, a base trabalha com um nome alternativo, o vereador Sidney Cruz (MDB), para a secretaria, o que levaria o União a ter de optar por um dos dois cargos — a legenda também quer o controle da Câmara.
O Podemos, que elegeu seis vereadores, busca ampliar seu espaço para além da atual Secretaria Municipal de Esportes. Já o Republicanos, que controla a Secretaria de Habitação, quer manter sua influência, mesmo com a redução de sua bancada de quatro para dois assentos na Câmara.
Gerenciamento das demandas
Para lidar com as reivindicações, o prefeito designou seu secretário de Governo, Edson Aparecido, para articular com os partidos e tentar acomodar as solicitações.
Aparecido, secretário de Saúde durante a pandemia de Covid-19, é visto como braço direito de Nunes. Ex-tucano, filiou-se ao MDB em 2022 e manteve-se na prefeitura durante a campanha, realizando entregas de obras que Nunes não podia inaugurar, devido à proibição legal que impede candidatos de participarem de inaugurações durante o período eleitoral.
O secretário tem afirmado aos aliados que Nunes deseja nomes comprometidos com resultados concretos. Enquanto a primeira gestão, herdada de Bruno Covas, foi estruturada com foco na possibilidade de reeleição, a próxima terá a missão de cumprir promessas para que o prefeito deixe um legado, segundo um dos auxiliares.
Outro princípio de Nunes é transmitir uma mensagem de austeridade, o que pode resultar na fusão de secretarias e na redução de cargos de primeiro escalão. Até o momento, a criação de novas secretarias, sugerida pelo União Brasil, está descartada, de acordo com um aliado do prefeito.
A escolha dos novos secretários deve se estender ao longo de novembro, com os anúncios previstos para dezembro, próximo ao término do mandato atual.
São Paulo — Encerrada a eleição municipal da capital, em que 12 partidos se uniram para eleger Ricardo Nunes (MDB), começou nesta semana a cobrança de retribuições pelo apoio à candidatura do prefeito, com disputas pelo controle de cargos em secretarias que administram o caixa bilionário do governo municipal.
PL, PSD, MDB, União, Podemos e Republicanos, as principais siglas que apoiaram Nunes, têm manifestado seus interesses, incluindo pastas como Saúde, Educação e Transportes, que, juntas, têm um orçamento superior a R$ 60 bilhões para o próximo ano.
Nunes, entretanto, já demonstrou insatisfação com esse movimento, segundo aliados. Embora concorde com a divisão de cargos entre os aliados como forma de retribuição pelo apoio recebido, o prefeito comunicou às lideranças partidárias que essas três pastas, as principais vitrines de sua gestão, serão comandadas por nomes de sua indicação.
O PL foi o primeiro partido a apontar sua secretaria preferida. Durante a festa da vitória nas eleições, no domingo passado (27/10), membros da sigla já sinalizavam a intenção de controlar a Secretaria de Educação. A pasta ficaria com a ala não bolsonarista do partido, sob a influência do deputado federal Antonio Carlos Rodrigues e do presidente do partido, Valdemar Costa Neto.
O PSD, partido do secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab, ex-prefeito, reivindica o comando da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras. O MDB deseja indicar o titular da Secretaria da Saúde. O partido elegeu sete vereadores neste ano, incluindo três ex-tucanos que mudaram de sigla na janela partidária, em antecipação à possível candidatura de José Luiz Datena para concorrer contra Nunes.
O União Brasil, partido do atual presidente da Câmara, Milton Leite, busca manter o controle da Secretaria de Transportes, sob sua influência desde a gestão de João Doria (ex-PSDB), em 2017. É o único partido que, segundo aliados do prefeito, já tem um possível nome para o cargo: o vereador Ricardo Teixeira, ex-secretário da área.
Além de ser um nome leal a Leite, Teixeira, com sua nomeação, viabilizaria a entrada do vereador Adilson Amadeu na Câmara – que permaneceu como primeiro suplente do União após não conseguir ser reeleito pela quinta vez.
A escolha de Teixeira para a Secretaria de Transportes pode, no entanto, afetar a eleição da Mesa Diretora da Câmara, já que ele também é cotado para presidir a Casa no próximo ano. Segundo aliados do prefeito, a base trabalha com um nome alternativo, o vereador Sidney Cruz (MDB), para a secretaria, o que levaria o União a ter de optar por um dos dois cargos — a legenda também quer o controle da Câmara.
O Podemos, que elegeu seis vereadores, busca ampliar seu espaço para além da atual Secretaria Municipal de Esportes. Já o Republicanos, que controla a Secretaria de Habitação, quer manter sua influência, mesmo com a redução de sua bancada de quatro para dois assentos na Câmara.
Gerenciamento das demandas
Para lidar com as reivindicações, o prefeito designou seu secretário de Governo, Edson Aparecido, para articular com os partidos e tentar acomodar as solicitações.
Aparecido, secretário de Saúde durante a pandemia de Covid-19, é visto como braço direito de Nunes. Ex-tucano, filiou-se ao MDB em 2022 e manteve-se na prefeitura durante a campanha, realizando entregas de obras que Nunes não podia inaugurar, devido à proibição legal que impede candidatos de participarem de inaugurações durante o período eleitoral.
O secretário tem afirmado aos aliados que Nunes deseja nomes comprometidos com resultados concretos. Enquanto a primeira gestão, herdada de Bruno Covas, foi estruturada com foco na possibilidade de reeleição, a próxima terá a missão de cumprir promessas para que o prefeito deixe um legado, segundo um dos auxiliares.
Outro princípio de Nunes é transmitir uma mensagem de austeridade, o que pode resultar na fusão de secretarias e na redução de cargos de primeiro escalão. Até o momento, a criação de novas secretarias, sugerida pelo União Brasil, está descartada, de acordo com um aliado do prefeito.
A escolha dos novos secretários deve se estender ao longo de novembro, com os anúncios previstos para dezembro, próximo ao término do mandato atual.
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