Se engana quem acha que Jair Bolsonaro aceitou placidamente o “enterro” do projeto que dá anistia aos presos de 8 de janeiro, que deveria ter sido votado nesta terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta manhã que retirou o projeto de pauta e formou uma comissão especial para avaliá-lo. Na prática, a tramitação volta à estaca zero e diminuem as chances — que já eram mínimas — de ele ser aprovado. Lira afirmou que o recuo se deu em comum acordo com Bolsonaro e com os deputados Caroline de Toni (PL-SC), presidente da CCJ, e com o relator Rogério Valadares (União Brasil-SE).
Bolsonaro de fato aceitou a retirada do projeto, mas ele mesmo me disse que ainda não se rendeu. Seu plano é aproveitar as dez sessões da comissão que Lira se comprometeu a promover até o final de sua gestão e levar familiares dos presos para prestar depoimento e contar suas histórias, à semelhança do que foi feito na Comissão Nacional da Verdade criada pelo governo Dilma Rousseff.
A ideia é criar fato político e promover cenas de impacto no Congresso para tentar mobilizar os apoiadores de direita nas redes sociais e pressionar os parlamentares a aprovar o projeto, ainda que modificado. Hoje o texto prevê anistia completa aos presos do 8 de janeiro, com a anulação de todas as medidas restritivas.
Veja os alvos da operação que mira Bolsonaro e aliados
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”Na comissão a gente vai ter oportunidade de trazer os órfãos de pais vivos, crianças com dois anos de idade e famílias inteiras de gente que está presa, para mostrar que é uma questão de humanidade. Não vai ser como aquela comissão da Dilma que só tinha terrorista, gente que jogou bomba e assaltou banco”, me disse Bolsonaro por telefone.
Uma das famílias que Bolsonaro quer levar a Brasília vive em Ji-Paraná (RO). São a mulher e os seus filhos de um condenado a 14 anos de prisão pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o caminhoneiro Ezequiel Ferreira Luis.
Conforme informou a coluna, líderes bolsonaristas na Câmara já tinham concluído que o projeto da anistia não tem hoje mais do que 120 votos favoráveis, dos 257 que seriam necessários. Nas palavras de um dos articuladores do PL, que falou com a equipe da coluna sob reserva, “se por um acaso acontecer o milagre de passar na Câmara, não passa pelo Senado”.
Se engana quem acha que Jair Bolsonaro aceitou placidamente o “enterro” do projeto que dá anistia aos presos de 8 de janeiro, que deveria ter sido votado nesta terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta manhã que retirou o projeto de pauta e formou uma comissão especial para avaliá-lo. Na prática, a tramitação volta à estaca zero e diminuem as chances — que já eram mínimas — de ele ser aprovado. Lira afirmou que o recuo se deu em comum acordo com Bolsonaro e com os deputados Caroline de Toni (PL-SC), presidente da CCJ, e com o relator Rogério Valadares (União Brasil-SE).
Bolsonaro de fato aceitou a retirada do projeto, mas ele mesmo me disse que ainda não se rendeu. Seu plano é aproveitar as dez sessões da comissão que Lira se comprometeu a promover até o final de sua gestão e levar familiares dos presos para prestar depoimento e contar suas histórias, à semelhança do que foi feito na Comissão Nacional da Verdade criada pelo governo Dilma Rousseff.
A ideia é criar fato político e promover cenas de impacto no Congresso para tentar mobilizar os apoiadores de direita nas redes sociais e pressionar os parlamentares a aprovar o projeto, ainda que modificado. Hoje o texto prevê anistia completa aos presos do 8 de janeiro, com a anulação de todas as medidas restritivas.
Veja os alvos da operação que mira Bolsonaro e aliados
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”Na comissão a gente vai ter oportunidade de trazer os órfãos de pais vivos, crianças com dois anos de idade e famílias inteiras de gente que está presa, para mostrar que é uma questão de humanidade. Não vai ser como aquela comissão da Dilma que só tinha terrorista, gente que jogou bomba e assaltou banco”, me disse Bolsonaro por telefone.
Uma das famílias que Bolsonaro quer levar a Brasília vive em Ji-Paraná (RO). São a mulher e os seus filhos de um condenado a 14 anos de prisão pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o caminhoneiro Ezequiel Ferreira Luis.
Conforme informou a coluna, líderes bolsonaristas na Câmara já tinham concluído que o projeto da anistia não tem hoje mais do que 120 votos favoráveis, dos 257 que seriam necessários. Nas palavras de um dos articuladores do PL, que falou com a equipe da coluna sob reserva, “se por um acaso acontecer o milagre de passar na Câmara, não passa pelo Senado”.
Se engana quem acha que Jair Bolsonaro aceitou placidamente o “enterro” do projeto que dá anistia aos presos de 8 de janeiro, que deveria ter sido votado nesta terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta manhã que retirou o projeto de pauta e formou uma comissão especial para avaliá-lo. Na prática, a tramitação volta à estaca zero e diminuem as chances — que já eram mínimas — de ele ser aprovado. Lira afirmou que o recuo se deu em comum acordo com Bolsonaro e com os deputados Caroline de Toni (PL-SC), presidente da CCJ, e com o relator Rogério Valadares (União Brasil-SE).
Bolsonaro de fato aceitou a retirada do projeto, mas ele mesmo me disse que ainda não se rendeu. Seu plano é aproveitar as dez sessões da comissão que Lira se comprometeu a promover até o final de sua gestão e levar familiares dos presos para prestar depoimento e contar suas histórias, à semelhança do que foi feito na Comissão Nacional da Verdade criada pelo governo Dilma Rousseff.
A ideia é criar fato político e promover cenas de impacto no Congresso para tentar mobilizar os apoiadores de direita nas redes sociais e pressionar os parlamentares a aprovar o projeto, ainda que modificado. Hoje o texto prevê anistia completa aos presos do 8 de janeiro, com a anulação de todas as medidas restritivas.
Veja os alvos da operação que mira Bolsonaro e aliados
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”Na comissão a gente vai ter oportunidade de trazer os órfãos de pais vivos, crianças com dois anos de idade e famílias inteiras de gente que está presa, para mostrar que é uma questão de humanidade. Não vai ser como aquela comissão da Dilma que só tinha terrorista, gente que jogou bomba e assaltou banco”, me disse Bolsonaro por telefone.
Uma das famílias que Bolsonaro quer levar a Brasília vive em Ji-Paraná (RO). São a mulher e os seus filhos de um condenado a 14 anos de prisão pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o caminhoneiro Ezequiel Ferreira Luis.
Conforme informou a coluna, líderes bolsonaristas na Câmara já tinham concluído que o projeto da anistia não tem hoje mais do que 120 votos favoráveis, dos 257 que seriam necessários. Nas palavras de um dos articuladores do PL, que falou com a equipe da coluna sob reserva, “se por um acaso acontecer o milagre de passar na Câmara, não passa pelo Senado”.
Se engana quem acha que Jair Bolsonaro aceitou placidamente o “enterro” do projeto que dá anistia aos presos de 8 de janeiro, que deveria ter sido votado nesta terça-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta manhã que retirou o projeto de pauta e formou uma comissão especial para avaliá-lo. Na prática, a tramitação volta à estaca zero e diminuem as chances — que já eram mínimas — de ele ser aprovado. Lira afirmou que o recuo se deu em comum acordo com Bolsonaro e com os deputados Caroline de Toni (PL-SC), presidente da CCJ, e com o relator Rogério Valadares (União Brasil-SE).
Bolsonaro de fato aceitou a retirada do projeto, mas ele mesmo me disse que ainda não se rendeu. Seu plano é aproveitar as dez sessões da comissão que Lira se comprometeu a promover até o final de sua gestão e levar familiares dos presos para prestar depoimento e contar suas histórias, à semelhança do que foi feito na Comissão Nacional da Verdade criada pelo governo Dilma Rousseff.
A ideia é criar fato político e promover cenas de impacto no Congresso para tentar mobilizar os apoiadores de direita nas redes sociais e pressionar os parlamentares a aprovar o projeto, ainda que modificado. Hoje o texto prevê anistia completa aos presos do 8 de janeiro, com a anulação de todas as medidas restritivas.
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”Na comissão a gente vai ter oportunidade de trazer os órfãos de pais vivos, crianças com dois anos de idade e famílias inteiras de gente que está presa, para mostrar que é uma questão de humanidade. Não vai ser como aquela comissão da Dilma que só tinha terrorista, gente que jogou bomba e assaltou banco”, me disse Bolsonaro por telefone.
Uma das famílias que Bolsonaro quer levar a Brasília vive em Ji-Paraná (RO). São a mulher e os seus filhos de um condenado a 14 anos de prisão pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), o caminhoneiro Ezequiel Ferreira Luis.
Conforme informou a coluna, líderes bolsonaristas na Câmara já tinham concluído que o projeto da anistia não tem hoje mais do que 120 votos favoráveis, dos 257 que seriam necessários. Nas palavras de um dos articuladores do PL, que falou com a equipe da coluna sob reserva, “se por um acaso acontecer o milagre de passar na Câmara, não passa pelo Senado”.
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