RPSOY C, com partícula dois terços menor do que as presentes no setor, abastece o mercado de bezerros e leitões até a fase pré-inicial
A Rio Pardo Proteína Vegetal agora passa a atender um nicho ainda mais específico do mercado de proteínas de soja para animais de corte. Agora, além do RPSOY 180 e RPSOY 700, os concentrados proteicos de soja (SPC) mais digestíveis do mercado nacional para peixes, suínos e frangos (segundo pesquisas de instituições especializadas no assunto), passa a oferecer o RPSOY C, para a nutrição de bezerros e leitões até a fase pré-inicial.
Segundo Leandro Baruel, zootecnista e gerente de exportações da empresa, o tamanho da partícula foi reduzido para duas novas granulometrias: 75 e 100 mícrons (75 e 100 µm). Para isso, foi feito um investimento em adaptações na fábrica, em Sidrolândia-MS, que ganhou um sistema de moagem ainda mais moderno. “O tamanho ficou um terço da nossa menor (180 µm), gerando um ingrediente perfeito para compor sucedâneos lácteos desses animais. Associado ao fato de já ser oriundo do produto mais digestível do mercado, ter os grãos extremamente reduzidos o tornam ideal para ser a proteína da mistura em produtos líquidos para animais nos seus primeiros dias de vida”, pontua.
O lançamento oficial para o mercado interno (anteriormente, a companhia apenas exportava para regiões europeias específicas de criadouros de bezerros) marca o pioneirismo da Rio Pardo em desenvolver produtos diferenciados. O trabalho começou em 2023, com pesquisa de insumos e fórmulas para se chegar ao objeto final. Agora, a empresa se consolida na fabricação e no fornecimento de proteínas de alto valor biológico no país e ainda aumenta em 150% sua capacidade produtiva de produtos finamente moídos: de 800 para 2 mil toneladas ao mês do RPSOY C, abastecendo importantes players dos mercados nacional e internacional.
Entre as vantagens para os leitõezinhos com o uso de um sucedâneo lácteo estão o aumento de peso em mais de 20%, maior absorção da proteína e dos nutrientes (muito em razão da finura do pó), melhora na saúde intestinal e na transição para alimentos sólidos, e redução da mortalidade pré-desmame. “Esses animais passam por muito estresse ao pararem de tomar leite. Então, o sucedâneo lácteo preparado com nossa proteína especial começa a ser oferecido em líquido com as fêmeas, facilitando o trabalho do criador nas formas de alimentação desde o nascimento da cria, que ainda passam por rações em pó e, em seguida, por uma ração pré-inicial com ingredientes de altas qualidade e digestibilidade, também preparadas com nosso produto”, adiciona Baruel.
O comprovado melhor produto do Brasil
Por meio de estudos da Aquadvise, do Chile, da Universidade Federal de Viçosa, e da Unesp (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), a Rio Pardo Proteína Vegetal, comprovadamente, possui o Concentrado Proteico de Soja (SPC) mais digestível do Brasil para salmões, suínos e frangos, respectivamente. Com salmões, a digestibilidade ficou acima de 98%, contra 90% da média do mercado; com suínos, 94,32% x 88%; em frangos e perus, o quociente de 83,7% bate os 79,4% do mercado.
Processo de produção único
Patenteada no Brasil, nos Estados Unidos, na União Europeia, no Japão, no Chile e no Canadá, a tecnologia desenvolvida pela Rio Pardo para a produção de proteína de soja traz vantagens que agregam em saúde, no melhor refino do produto e em sustentabilidade. A principal diferença do procedimento é a unificação dos estágios no processamento dos grãos de soja. Nos tradicionais, em uma primeira etapa, separa-se o óleo do grão; depois, faz-se um aquecimento para remover solventes. Em seguida, é preciso uma segunda para tirar os carboidratos solúveis, onde estão os fatores antinutricionais da soja. Nesta extração, utiliza-se álcool e, para removê-lo, o grão é aquecido novamente. Na Rio Pardo, tudo isso é feito de uma só vez, reduzindo drasticamente o consumo das energias térmica e elétrica.
Fonte: Rafael Franco
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