O policial militar Alexandre Tchaca declarou, em vídeo publicado nas redes sociais no mês de março, que já tinha conhecimento de que era alvo de uma investigação. A prisão dele ocorreu na manhã desta quarta-feira (9), no âmbito da Operação Falsas Promessas, deflagrada pelas autoridades policiais. Além de Tchaca, outros quatro policiais militares também foram detidos.
Na gravação, Tchaca afirma ter sido informado sobre mandados de busca e apreensão em seu nome e de outros colegas desde o final de 2023.
“Desde novembro que eu recebi um informe de que haveria um mandado de busca e apreensão em meu desfavor e em favor de outros colegas policiais. Novembro! Recebi uma foto, um print do processo que ocorre em segredo de justiça e confirma lá meu nome e o nome de outros colegas”, declarou o militar no vídeo.
No mesmo conteúdo, o PM alega ser vítima de perseguição e sinaliza que poderá divulgar informações comprometedoras, caso se confirme a sua prisão.
“Todo mundo que me acompanha sabe das armações, das perseguições. […] Eu não posso falar tudo ainda. Dependendo das cenas dos próximos capítulos, eu largo nomes, largo tudo que verdadeiramente eu não quero fazer, mas eu tenho que cair atirando”, completou.
O policial militar também é investigado por sua participação no Caso do Cabula, quando 12 jovens foram mortos e outros seis ficaram feridos durante uma operação da Rondesp na Vila Moisés no bairro do Cabula.
Nesta quarta, um dos alvos da operação, José Roberto Santos, conhecido nas redes sociais como “Nanan Premiações”, foi preso em um condomínio de luxo, localizado na Estrada do Côco, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
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