Um total de 32% de brasileiros avalia que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “péssimo”, número muito superior aos 19,4% que afirmam ser “bom” o terceiro mandato do líder petista. Outros 12% enxergam o governo como “ruim”, 9,3% dizem ser “ótimo” e 26,3% qualificam a atual administração como “regular”.
Os números permitem dizer que a avaliação positiva (soma das menções “ótimo” e “bom”) do presidente Lula estaria no momento em 28,7%. Já a avaliação negativa (a partir do somatório das menções “ruim” e “péssimo”) chegou a 44%.
Esses são alguns dos resultados da primeira pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) realizada neste ano de 2025. A tradicional pesquisa de opinião pública realizada pela entidade foi feita em parceria com o Instituto MDA.
Em relação à pesquisa realizada pela entidade no mês de novembro de 2024, os números atuais revelam um aumento acentuado da avaliação negativa, ao mesmo tempo em que despencou a avaliação positiva do governo. Na última pesquisa, a avaliação positiva estava em 35% e agora caiu para 28,7%, e os conceitos que formam a avaliação negativa subiram de 31% em novembro para 44% agora em fevereiro.
Para se ter uma noção do tamanho da mudança de impressão da população a respeito do desempenho do governo Lula, na pesquisa CNT/MDA de maio de 2023, Lula tinha 43% de menções positivas, contra 25% de opiniões negativas. O saldo positivo do governo naquele momento era de 18%, e agora, menos de dois anos depois, essa curva se inverteu e há um déficit de 15% na avaliação da administração petista.
A desaprovação alcançada por Lula agora em fevereiro é maior do que o pior resultado obtido por Jair Bolsonaro, em fevereiro de 2021, quando chegou a 36%. Entre todos os presidentes pesquisados pela CNT, a desaprovação atual de Lula somente foi alcançada pelo governo Michel Temer, em fevereiro de 2017, quando ele chegou aos mesmos 44% registrados agora pelo petista.
A pesquisa CNT/MDA foi realizada com dados coletados de 19 a 23 de fevereiro, um dia após as denúncias da PGR contra Bolsonaro e outras 33 pessoas. Foram 2002 entrevistas, por meio de coleta presencial e domiciliar distribuídas em 137 municípios, com margem de erro de 2,2%.
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