Na 5ª feira (20.fev), o ex-presidente declarou não se sentir pressionado por eventual prisão por acusação de golpe de Estado
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 6ª feira (21.fev.2025) ter se equivocado ao falar que “caga” para eventual prisão. A declaração foi rápida e se deu em um evento do PL (Partido Liberal), em Brasília.
Na 5ª feira (20.fev), ele afirmou que “caga” para a prisão, demonstrando não estar pressionado por eventual prisão pela acusação. A fala se deu durante o seu 1º discurso depois da denúncia.
Bolsonaro foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) na 3ª feira (18.fev) por suposta tentativa de golpe de Estado. O STF (Supremo Tribunal Federal) julgará o caso.
Especialistas consultados pelo Poder360 estimam que Bolsonaro pode receber uma pena de prisão 12 a 43 anos.
Segundo a denúncia, a organização da qual o ex-presidente fazia parte tinha como objetivo impedir a posse de Lula. O texto atribui a Bolsonaro 5 crimes:
- abolição violenta do Estado democrático de Direito;
- golpe de Estado; integrar organização criminosa armada;
- dano qualificado contra o patrimônio da União; e
- deterioração de patrimônio tombado.
Além de comentar brevemente sobre a eventual prisão, o ex-presidente falou sobre os protestos marcados para 16 de março. Reiterou que a prioridade é pautar o PL da anistia.
PL E BIG TECHS
O PL realizou nesta semana o “1º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal”. O objetivo do evento foi discutir estratégias da sigla nas redes sociais. Estiveram presentes pessoas ligadas ao X (ex-Twitter), Google e Kwai. O foco foram as eleições de 2026.
No local do congresso, havia banners com frases mostrando a união entre as big techs e o PL. “O Partido Liberal e as big techs unidos pela liberdade de expressão”, dizia um dos banners. “As maiores big techs do mundo com o maior partido do Brasil”, afirmava outro.
Além do ex-presidente, o evento contou com discursos do presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, do senador Rogério Marinho (RN) e do líder da bancada na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ). Valdemar e Bolsonaro não se cruzaram, já que estão impedidos de manter contato por ordem judicial.
Este texto foi produzido pelo estagiário de jornalismo José Luis Costa sob a coordenação do editor Augusto Leite.
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