O ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, comentou neste sábado (15/2) sua demissão da pasta e as acusações que sofreu de assédio sexual, incluindo pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Em publicação nas redes sociais, Silvio Almeida afirmou que “tentaram o matar” com uma campanha de difamação, mas que “se o morto levanta, acabou o velório”. O ex-ministro disse ainda que vai retomar as publicações em seu canal no Youtube, voltar a escrever livros e a advogar.
“Tentaram me matar. Mas não deu certo. Tal como se faz no gurufim, minha família, meus amigos, minhas alunas e alunos, meus parceiros de trabalho, tiveram que cantar neste velório que armaram para mim. E, se o morto levanta, acabou o velório”, escreveu o advogado.
Acusações de assédio o tiraram do governo
Ele foi acusado pela ministra Anielle Franco de assédio sexual e por, ao menos, outras cinco mulheres, incluindo ex-alunas de quando ele era professor universitário. O caso levou à sua exoneração do ministério, e a uma investigação pela Polícia Federal, ainda em andamento. O ex-ministro nega as acusações.
Silvio Almeida argumentou, na postagem, que foi alvo de uma campanha para transformá-lo em um “monstro” e um “abusador de mulheres”, e apagar seus 30 anos de carreira no direito e no movimento negro. Atribuiu ainda a campanha a disputas políticas e citou o envolvimento de “ONGs suspeitíssimas” – as denúncias foram divulgadas pela ONG Me Too Brasil.
O advogado disse que vai voltar a exercer a função, além de retomar os vídeos que faz para o Youtube e ao menos quatro novos livros. “Eu estou vivo, continuo indignado e não quero compaixão nem ‘segunda chance’. Eu quero justiça”, afirmou.
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