Durante uma entrevista, ex-presidente comparou “excessos da ditadura” com as prisões dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro
Em entrevista à Rádio Bandeirantes de Goiânia, realizada nesta 6ª feira (31.jan.2025), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou que não lê livros por falta de tempo e têm preferido se informar por meio do WhatsApp.
Ao ser questionado sobre sua última leitura, o ex-presidente respondeu: “Livro eu não leio mais, não dá, não tenho tempo. Sou sincero. Eu tenho rede de Zap (WhatsApp) e informações“. Ele prossegue citando acompanhar temas como os 37 acordos entre China e Brasil em novembro do ano passado.
“Esses eu tenho que ler, não dá para ler romance mais. Estou com 69 anos, acabei de ler 500 e poucas páginas: relatório do Congresso americano sobre Covid e vacina”, declarou Bolsonaro.
O ex-chefe do Executivo também afirmou que não assiste a filmes e têm preferência por assistir a partidas de futebol. “Não dá. Só vejo futebol”, disse, ao ser questionado.
Ainda sobre filmes, Bolsonaro comentou sobre a indicação ao Oscar do longa “Ainda Estou Aqui“, de Wallter Sales. O ex-presidente declarou que era necessário contar “os dois lados da história” da ditadura militar.
Bolsonaro questionou o porquê da obra ser sobre o deputado assassinado Rubens Paiva. “Em 8 de maio de 1970, quando [Carlos] Lamarca [guerrilheiro] passou pela cidade, o tenente Alberto Mendes Júnior foi executado a coronhadas (…) Contar história da ditadura militar, tudo bem, mas conte os dois lados. Teve excesso? Teve excesso“, disse.
O ex-presidente finalizou comparando o que ele chamou de “excessos da ditadura militar” com as prisões das pessoas que participaram nos atos extremistas de 8 de janeiro de 2023. “Agora a gente luta pela anistia das pessoas condenadas com a Bíblia debaixo do braço e com a bandeira nas costas”, afirmou.
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