Marcos Melo – 06/01/2025 21h36 | atualizado em 07/01/2025 10h39
Durante sua participação ao vivo na Rádio AuriVerde Brasil, nesta segunda-feira (6), o senador Magno Malta (PL-ES) rebateu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que teria proibido qualquer declaração que pudesse ser interpretada como apoio aos atos de 8 de janeiro.
– Ele [Alexandre de Moraes] mandou uma ameaça, não foi um recado. Que qualquer um que se arvorar dia 8 a fazer qualquer tipo de fala, de manifestação, vai representar uma incitação contra um golpe, e não se comemora um golpe. (…) Medo eu conheço de ouvir falar, eu nunca fui apresentado. No dia 8, ministro, eu estarei me manifestando. E eu tenho todo o direito, na finada Constituição que vocês enterraram. Não existe crime de opinião. Eu posso me expressar, ministro. Eu posso falar… – disse o senador.
Em seguida, Magno Malta fez questionamentos ao magistrado.
– A família de Clezão não pode chorar a morte dele no dia 8, ministro? A família de Daniel Silveira não pode chorar dia 8? Nós não podemos lamentar, dia 8, as prisões que foram feitas indevidamente de uma pessoa que ainda está preso numa tornozeleira, pessoas com síndrome de Down, com câncer. (…) Eu vou me manifestar sim, ministro. Eu não tenho medo dos seus arroubos – declarou o parlamentar.
Malta afirmou que o Brasil está inserido numa “ditadura da toga” e seguiu se dirigindo a Alexandre de Moraes.
– O senhor chegou num ponto a ameaçar todo mundo. A mim, não vai acovardar – garantiu.
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