O documento faz recomendações dentro dos três eixos escolhidos como prioritários pela presidência brasileira à frente do G20: combate à fome, à pobreza e às desigualdades; sustentabilidade, mudanças climáticas e transição energética justa; e reforma da governança global.
Já sobre as questões ambientais, o documento pede a criação do Fundo Florestal Tropical para Sempre (FFFF). Esse capital financiaria a proteção das florestas tropicais e a inclusão das populações que vivem em seu entorno.
A declaração propõe ainda a taxação progressiva dos super-ricos para que o montante arrecadado seja destinado a fundos nacionais e internacionais que financiem políticas sociais, ambientais e culturais.
Os movimentos sociais argumentam que a justiça fiscal é também justiça social e sustentabilidade. A concentração de renda em poucos impede o desenvolvimento, já com a distribuição de renda, seria possível uma sociedade mais justa.
Por fim, sobre a governança global, a sociedade civil pede aos chefes de Estado a ampliação de participação dos países do Sul Global nas decisões – atualmente, apenas cinco países possuem poder de veto no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China). Por esse motivo, eles pedem um conselho internacional mais “representativo e eficaz”.
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