Está em tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) o Projeto de Lei 125/2025, de autoria do deputado estadual João Henrique (PL), que propõe a proibição do uso de serviços públicos essenciais por ou para objetos inanimados, como as bonecas hiper-realistas conhecidas como “bebês reborn”, no Estado.
De acordo com o texto, a medida veda o uso de atendimentos médicos, triagem, acolhimento e qualquer outro tipo de serviço público destinado a itens que “não têm, nem jamais tiveram vida”, independentemente da aparência ou vínculo emocional. A proibição também se estende a filas preferenciais, vagas de estacionamento destinadas a públicos prioritários e demais benefícios públicos relacionados a direitos de preferência.
Segundo o parlamentar, o projeto visa garantir que os recursos públicos sejam direcionados exclusivamente a pessoas reais. “Fantasia e expressão individual apresentam desafios inéditos ao sistema jurídico e à gestão pública. A proposta busca preservar a finalidade dos serviços essenciais e evitar o uso indevido por ou para objetos inanimados, como os bebês reborn, além de estabelecer critérios para encaminhamento à saúde mental quando necessário”, justificou João Henrique.
A proposta foi apresentada após a repercussão de um caso em Minas Gerais, onde uma influenciadora digital levou um boneco “reborn” a um hospital, simulando uma emergência. A criadora de conteúdo, conhecida como Yasmin, publicou vídeos em que levava o boneco Bento para atendimento médico, acompanhado de bolsa maternidade, mamadeira e até documento próprio. O caso viralizou ao mostrar o suposto atendimento realizado por uma enfermeira e a permanência do boneco no berçário do hospital.
O projeto agora segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa, antes de ir à votação em plenário.
@portalotempo ‘NÃO ESTAVA SE SENTINDO BEM’ – A criadora de conteúdo digital Yasmin Becker @yas__reborn, de 17 anos, moradora de Janaúba, no Norte de Minas, viralizou nesses últimos dias nas redes sociais após postar um vídeo em que leva um bebê reborn, apelidado de Bento, para um hospital da cidade, onde estaria “recebendo cuidados”, pois segundo a postagem “não estava se sentido bem”. Vídeos em que esses bonecos são tratados como crianças reais, chamam a atenção de um diverso público, entre adultos e crianças. Yasmin concedeu uma entrevista para explicar sobre o universo dos bebês reborns, que vem crescendo cada vez mais, girando a economia do país e proporcionado o encontro de colecionadores e apaixonados pelos bonecos, que para muitos é um estilo de vida, hobby e até mesmo profissão. De acordo com Yasmin Becker, seu interesse pelos bebês reborns começou ainda bem nova. No início, ela mesma criava bonecas, e com o tempo, começou a vender as que já tinha e juntou dinheiro para comprar uma boneca mais realista: a Bella. 💬 “Foi aí que tudo começou a crescer de verdade. Quando comprei a Bella, percebi que ela era super realista e tive a ideia de gravar vídeos como se eu fosse uma mãe adolescente, de 16 anos. Criei essa personagem e o público começou a se interessar muito. Os vídeos viralizaram rápido e logo bati 10 mil seguidores no TikTok. A partir daí, entendi que poderia transformar essa ideia em algo maior”, afirma. 🔗 A matéria completa você confere acessando o link na bio. 📹 Reprodução/Redes sociais #OTempo #influenciador #bebêreborn #hospital #janúba ♬ som original – O Tempo
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