Bolsas mundiais: Os futuros americanos operam em alta, após o presidente Donald Trump afirmar no Truth Social que um acordo comercial foi fechado com um importante parceiro, supostamente com o Reino Unido. Os mercados globais ainda avaliam a decisão de política monetária nos Estados Unidos, em que o Federal Reserve (Fed) manteve pela terceira vez consecutiva os juros no intervalo de 4,25% a 4,5%, e alertou para os possíveis impactos inflacionários e de desaceleração econômica decorrentes dos aumentos tarifários.
O Banco da Inglaterra vai anunciar sua decisão sobre a taxa de juros, que deve ser cortado em 25pbs, para 4,25%.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam em alta. Ontem, o Federal Reserve (Fed) manteve sua taxa básica de juros entre 4,25% e 4,5%, uma medida amplamente esperada, mas disse que os riscos de aumento da inflação e do desemprego cresceram, obscurecendo ainda mais as perspectivas econômicas, à medida que o banco central dos Estados Unidos enfrenta o impacto das políticas tarifárias do governo Trump.
O presidente do Fed, Jerome Powell, descartou a ideia de um corte de juros “preventivo” para se antecipar a quaisquer impactos potenciais das tarifas do presidente Donald Trump, visto que a inflação ainda está “acima da meta”.
Os investidores agora aguardam novos dados econômicos que serão divulgados: os pedidos semanais de auxílio-desemprego, pesquisa de Expectativas do Consumidor do Fed de Nova York está prevista para mais tarde.
Acordo: o presidente Donald Trump afirmou que um acordo comercial foi fechado com um importante parceiro. Os detalhes do anúncio serão divulgados em uma coletiva marcada para a manhã de hoje, e fontes ouvidas pelo New York Times indicam que o Reino Unido deve ser o país signatário do acordo.
Na Europa, as bolsas operam em alta, em meio à expectativa de que EUA e Reino Unido anunciem um acordo comercial nas próximas horas e enquanto investidores avaliam balanços e dados da região. Decisão de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), que deve voltar a cortar juros, também está no radar. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,52%, a 536,23 pontos.
O Reino Unido deverá assinar hoje um acordo comercial com os EUA, tornando-se o primeiro país a fazê-lo depois de Washington impor tarifas “recíprocas” às importações globais no mês passado.
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse ontem que anunciará o primeiro acordo comercial com “um grande país” às 11h (de Brasília). Segundo a imprensa britânica, o país em questão é o Reino Unido. O BoE provavelmente cortará seu juro básico, apesar das incertezas do ambiente comercial e depois de deixá-lo inalterado em março. Ontem, o Federal Reserve (Fed) manteve seus juros pela terceira vez seguida, citando a pressão do tarifária na inflação. Mais cedo, os BCs da Suécia e da Noruega também deixaram seus juros intocados.
Da temporada de balanços, destaque para a AB Inbev – controladora da Ambev no Brasil, que lucrou bem mais do que o esperado no primeiro trimestre. A ação da maior cervejaria do mundo saltava 3,5% em Bruxelas. Na agenda, a produção industrial da Alemanha cresceu 3% em março, exibindo desempenho bem melhor do que o previsto.
Na Ásia, os mercados fecharam em alta modesta, enquanto investidores aguardam desdobramentos da política tarifária do governo Trump e um dia após o Federal Reserve (Fed) mais uma vez deixar seus juros inalterados. O índice japonês Nikkei subiu 0,41% em Tóquio, a 36.928,63 pontos, o sul-coreano Kospi avançou 0,22% em Seul, a 2.579,48 pontos, e o Hang Seng teve alta de 0,37% em Hong Kong, a 22.775,92 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto registrou alta de 0,28%, a 3.352,00 pontos, em seu terceiro dia seguido de ganhos, e o Shenzhen Composto avançou 1,03%, a 1.988,10 pontos. O Taiex encerrou a sessão com perda de 0,02% em Taiwan, a 20.543,40 pontos.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem que a China “quer muito” fechar um acordo sobre a política tarifária recíproca imposta por seu governo no mês passado. No fim de semana, autoridades dos dois países devem se reunir na Suíça para tentar reverter o impasse comercial.
Petróleo:
Os futuros internacionais de petróleo WTI estão sendo negociados a US$ 58,38 (+0,53%).
O Brent é negociado a US$ 61,36 (+0,36%).
Bitcoin:
Negociado a US$ 99.560,00 (+3,48%).
Ouro:
Negociado a US$ 3.343,19 a onça-troy (-0,97%).
Minério de ferro:
Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, –2,73%, a 693,50 iuanes (US$ 95,98)
Brasil:
Selic: o Copom elevou a taxa Selic de 14,25% para 14,75% ao ano, em uma decisão já esperada pelo mercado, mas que marca uma desaceleração no ritmo de alta dos juros. O comunicado oficial do Banco Central sinalizou um tom mais cauteloso, retirando projeções futuras e indicando que a continuidade do ciclo dependerá da evolução dos dados de inflação e atividade. A ata desta reunião será divulgada na próxima terça-feira (13) e deve trazer mais pistas sobre os próximos passos da política monetária.
Com a nova alta da Selic, o Brasil subiu uma posição e, agora, é o 3ª país com o maior juro real do mundo após a definição da nova taxa básica de juros, a Selic, que avançou 0,5 ponto percentual e chegou a 14,75%. Descontada a inflação, o Brasil tem um juro real de 8,65%, ficando atrás apenas de Turquia (10,47%) e Rússia (9,17%), mas acima da África do Sul (6,61%), e Colômbia (4,68%). É o maior patamar desde julho de 2006.
Economia:
🚨 Investidores em Alerta: Temporada de Balanços movimenta a bolsa em abril e maio. Veja calendário dos balanços 1T25
Balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 8,15 bilhões em abril de 2025, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) divulgados na quarta.
GPA inicia arbitragem contra Casino por embate tributário bilionário. O GPA abriu processo contra o grupo francês Casino por potencial contingência tributária de R$ 2,55 bilhões, resultante da separação dos ativos do Assaí, num movimento que evidencia os desafios das operações de reestruturação empresarial no Brasil.
Vulcabras: a fabricante das marcas Olympikus e Mizuno registrou mais um trimestre com crescimento acima de 10%, mostrando resiliência no setor de calçados esportivos com estratégia de produção local que contornou os problemas logísticos globais.
Consultorias de investimento dobram em cinco anos, mas metade deve desaparecer. As consultorias financeiras independentes cresceram 100% nos últimos cinco anos, chegando a 1.300 empresas registradas na CVM, mas especialistas preveem que apenas metade sobreviverá à crescente concorrência e à pressão por escala no segmento.
Bitcoin: A moeda digital se aproximou da marca de US$ 100 mil pela primeira vez desde fevereiro, com a expectativa de que o presidente dos EUA, Donald Trump, anuncie um acordo comercial com o Reino Unido. O bitcoin subiu 2,9%, negociado a US$ 99.621. O ether disparou 8%.
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,30% em abril. No mês de março, a taxa havia sido de -0,50%. Com este resultado, o índice acumula alta de 0,90% no ano e 8,11% em 12 meses. Em abril de 2024, o IGP-DI havia registrado alta de 0,72% e acumulava queda de 2,32% em 12 meses.(fgv).
Fonte: ADVFN
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