O mundo acompanha com atenção e pesar as notícias sobre a morte do papa Francisco, nesta segunda-feira, 21, no Vaticano, e as reações de líderes globais e instituições religiosas já começam a delinear o impacto de sua perda.
Argentina: A terra natal de Jorge Bergoglio manifestou profunda tristeza com a notícia. O presidente argentino, Javier Milei, expressou seu “profundo pesar” ao tomar conhecimento da morte do Papa Francisco, referindo-se a ele como Jorge Bergoglio e desejando que descanse em paz. Em uma declaração posterior, Milei acrescentou que, apesar de “diferenças que parecem menores hoje”, ter tido a oportunidade de conhecê-lo em sua “bondade e sabedoria” foi uma verdadeira honra.
Itália: O país sede do Vaticano demonstra forte comoção pela perda do Pontífice. O presidente italiano, Sergio Mattarella, declarou ter recebido com “grande dor pessoal” a notícia da morte do Papa Francisco, sentindo o “sério vazio” criado pela perda de um “ponto de referência” que ele sempre representou. Mattarella também destacou o ensinamento do Papa, que “relembrou a mensagem do Evangelho, a solidariedade entre os povos, o dever de estar perto dos mais fracos, a cooperação internacional e a paz na humanidade”.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, lamentou a partida de “um grande homem, um grande pastor”, recordando o privilégio de desfrutar de sua amizade, conselhos e ensinamentos, mesmo em tempos de provação e sofrimento.
O chefe da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Cardeal Matteo Zuppi, descreveu o momento como “doloroso” e de “grande sofrimento para toda a Igreja”, solicitando que todas as igrejas na Itália toquem seus sinos em sinal de luto e para um momento de oração pessoal e comunitária.
Estados Unidos: Nos Estados Unidos, a reação inicial veio do Vice-Presidente JD Vance, que expressou suas condolências aos “milhões de cristãos em todo o mundo que o amavam”. Vance mencionou ter ficado feliz em vê-lo recentemente, apesar de sua fragilidade, e recordou com apreço uma homilia do Papa Francisco no início da pandemia de Covid-19, descrevendo-a como “realmente muito bonita”.
Rússia: O presidente russo, Vladimir Putin, enviou suas “mais sinceras condolências” pelo falecimento do Papa Francisco ao Cardeal Kevin Joseph Farrell. Putin ressaltou que, ao longo de seu pontificado, o Papa “promoveu ativamente o desenvolvimento do diálogo entre as Igrejas Ortodoxa Russa e Católica Romana, bem como a cooperação construtiva entre a Rússia e a Santa Sé”.
Ucrânia: O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, lamentou a perda de um líder que “sabia dar esperança, aliviar o sofrimento através da oração e fomentar a unidade”, recordando que o Papa “rezou pela paz na Ucrânia e pelos ucranianos”.
Grécia: O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, expressou o desejo de que “o legado de compreensão e amor que o Papa Francisco deixa para trás encontre a melhor continuação”.
Reino Unido: No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer uniu-se a “milhões em todo o mundo no luto pela morte de Sua Santidade Papa Francisco”, elogiando sua liderança “corajosa, mas sempre vinda de um lugar de profunda humildade” em um período complexo para o mundo e a Igreja.
O rei Charles III expressou sua profunda tristeza, lembrando a “compaixão”, a “preocupação pela unidade da Igreja” e o “incansável compromisso com as causas comuns de todas as pessoas de fé e com aqueles de boa vontade que trabalham para o benefício dos outros” do Papa.
Portugal: O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, descreveu Francisco como um “Papa extraordinário que deixa um legado único de humanismo, empatia, compaixão e proximidade com as pessoas”, sugerindo que seguir seus ensinamentos e exemplo seria a melhor forma de honrar sua memória.
Alemanha: O chanceler alemão Olaf Scholz expressou suas condolências à comunidade religiosa mundial, lembrando Francisco como um “advogado dos fracos, uma pessoa reconciliadora e calorosa” que ele apreciava por sua “visão clara dos desafios que enfrentamos”. O chanceler-em-espera alemão, Friedrich Merz, destacou o “incansável compromisso com os membros mais fracos da sociedade” e a guia de sua “humildade e fé na misericórdia de Deus”.
França: O presidente francês, Emmanuel Macron, enfatizou que “ao longo de seu pontificado, o Papa Francisco sempre esteve ao lado dos mais vulneráveis e dos mais frágeis, e que o fez com muita humildade”, especialmente em “tempos de guerra e brutalidade”, demonstrando “um sentido para o outro, para os mais frágeis”.
Filipinas: O presidente filipino, Ferdinand Marcos Jr, declarou seu apreço pelo Papa Francisco, considerando-o “o melhor papa em minha vida” e um homem de “profunda fé e humildade” que liderou com “sabedoria” e um “coração aberto a todos, especialmente aos pobres e esquecidos”.
Quênia: O presidente queniano, William Ruto, exaltou o “servant leadership” do Papa, sua “humildade”, “compromisso inabalável com a inclusão e a justiça” e “profunda compaixão pelos pobres e vulneráveis”, ressaltando que suas “fortes convicções éticas e morais inspiraram milhões em todo o mundo”.
Líbano: O presidente libanês, Joseph Aoun, lamentou a perda de um “amigo querido e um forte apoiador” do Líbano, recordando que o Papa sempre levou o país em seu coração e orações, apelando ao mundo para apoiá-lo em suas dificuldades.
Austrália: O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, lembrou o apelo do Papa para “recordarmos tudo o que temos em comum” e seu pedido ao mundo para “ouvir o clamor da terra – nossa casa comum”, anunciando que as bandeiras do governo seriam hasteadas a meio mastro em sinal de respeito.
Índia: O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, lembrou o Papa Francisco como um “farol de compaixão, humildade e coragem espiritual”, que “diligentemente serviu aos pobres e oprimidos” e “acendeu um espírito de esperança” para aqueles que sofriam, recordando com carinho seus encontros e a inspiração que recebeu de seu “compromisso com o desenvolvimento inclusivo e abrangente” e seu “afeto pelo povo da Índia”.
Israel: O presidente israelense, Isaac Herzog, descreveu Francisco como “um homem de profunda fé e compaixão ilimitada” que dedicou sua vida a “elevar os pobres e clamar pela paz em um mundo conturbado”, expressando sua esperança de que suas orações pela paz no Oriente Médio e pelo retorno seguro dos reféns em Gaza sejam atendidas.
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