Faixas com dizeres; “Luto: Nosso Comércio Está Morrendo”, estão fixadas em diversos comércios da avenida Coronel Ponciano, em protesto pelo mal planejamento das obras de duplicação que se estende há mais de um ano, executada pelo Governo do Estado.
Os lojistas reclamam pela morosidade da obra e, principalmente pela dificuldade de estacionamento de veículos, sendo que a maioria da via não tem permissão de estacionar, delimitada com pintura amarelas (local não permitido) nos meios fios.
O empresário Antonio Barreto de Lima, reclama que além de não poder estacionar seu próprio veículo em frente à sua residência, as empresas fornecedoras de seus produtos também são prejudicadas.
“Meus clientes não tem mais onde estacionar, já que a via toda está com faixa amarela no meio fio, além dos meus fornecedores de vidro que não podem descer e repor mercadoria, pelo risco de serem multados”, disse o comerciante que é morador e proprietário de uma vidraçaria há 20 anos, na Coronel Ponciano.
A arquiteta Amanda Sornas, também reclama do planejamento de trânsito na via, sendo que muitas vezes é preciso se descolar por quase 1 quilômetro a frente da casa de seus pais para fazer o retorno ao centro da cidade.
“Eu e minhas filhas estacionamos na hora do almoço na igreja em frente à casa dos meus pais, e acredite se quiser, demoramos 12 minutos pra conseguir atravessar a rua. E correndo!”, afirmou Amanda ao Estado Notícias.
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DESCASO
A reportagem esteve na Coronel Ponciano, na terça-feira (11), onde constatou as péssimas condições da via, como sarjetas e placas de sinalização destruídas, tampas de águas pluviais soltas, além da via principal impedida para o trânsito.
Em dos trechos, na entrada principal da avenida, ainda pode ser visto dois crucifixos que remetem a lembrança da morte de um jovem de 21 anos, resultado de um acidente no início de novembro de 2024, um mês após a previsão de entrega da duplicação pelo governo do Mato Grosso do Sul.
Crédito: João Pires
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