A empresa CCR MS vias, responsável pela BR-163-MS, está de olho no projeto de concessão das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 e trechos das federais BR-262 e BR-267. A informação é do governador Eduardo Riedel.
Enquanto participava das comemorações ao aniversário de criação da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, na manhã desta quinta-feira (5), em Campo Grande, o governador falou da repercussão da apresentação do projeto Rota da Celulose, ontem, à B3 (Bolsa de Valores Brasileira), em São Paulo.
“Contamos com a presença de grandes players, como a CCR MSVia, e Ecovias e investidores de grandes bancos como o Itaú e a XP. O projeto foi muito elogiado pelos representantes dessas empresas e pelo mercado de forma em egral”, discursou o governador. O leilão está previsto para ocorrer em dezembro.
O projeto é destinado à adequação de capacidade, reabilitação, operação, manutenção e conservação das rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395 e trechos das federais BR-262 e BR-267 que formam os 870,4 km da Rota da Celulose que liga a Capital à região Sudeste do país.
O prazo de concessão é de 30 anos e atenderá os municípios de Campo Grande, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Três Lagoas, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina, Nova Alvorada do Sul, Anaurilândia e Bataguassu.
Desde 2014, toda a extensão da BR-163 em Mato Grosso do Sul, 847,2 quilômetros, estão sob a concessão da CCR MSVia, mas, em 2019, a empresa pediu à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a rescisão amigável do contrato, solicitando a devolução do trecho, com a alegação de prejuízo com a operação, iniciando um imbróglio que se arrasta até os dias atuais. A empresa ficou de duplicar toda a rodovia, mas isso não aconteceu e agora quer administrar as rodovias da região leste do estado.