Em vídeos, Marçal incentiva seguidores a se cadastrarem em aplicativos de corte de vídeos e diz que vai remunerar os que tiverem mais visualizações. “Deve ter aí no mínimo uns 300 alunos meus ficando ricos sem colocar a imagem deles, só pondo a minha. O que você faz? Você pega o corte de uma coisa muito forte que eu estou fazendo, lança esse corte, e se você for bem-sucedido, a minha equipe vai te chamar para uma parceria”, disse o candidato durante palestra. O caso foi revelado pelo jornal O Globo.
Marçal negou que ele próprio tenha financiado os cortes, apesar das gravações com as falas. “Não há financiamento nenhum por trás disso, nem na pré-campanha nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar”, disse ele em nota.
Ao estimular o eleitorado a propagar as mensagens eleitorais pela internet, o candidato, sem declarar a forma de pagamento e computar os fatos financeiramente em prestação de contas ou documentações transparentes e hábeis à demonstração da lisura de contas, aponta para uma quantidade financeira não declarada, não documentada e sem condições de relacionamento dos limites econômicos utilizados para o ‘fomento eleitoral’ de tais comportamentos, desequilibrando o pleito eleitoral.
Fabiano Augusto Petean, promotor eleitoral, em manifestação no último sábado (17)