O crime contra o oficial de Justiça, Gesualdo Xavier, foi premeditado, segundo o delegado do caso, Erasmo Cubas.
Segundo as informações, a mulher presa mantinha um tipo de relacionamento em que ela estaria iludindo a vítima, oferecendo imóveis em Campo Grande, que seriam dela para que ele comprasse. Através das conversas entre eles, a família da vítima procurou a delegacia, na segunda-feira (22), após Gesulado desaparecer.
Pelo que consta, o oficial teria permitido que ela negociasse uma caminhonete que ele tinha, acreditando que com o dinheiro da venda do veículo compraria o imóvel da autora. A autora vendeu a caminhonete em uma loja em Campo Grande, conforme o delegado.
Durante a negociação, ela recebeu R$ 84 mil em sua conta e não repassou ao oficial que a estava pressionando. Dessa forma, a mulher teria planejado o crime para se livrar da vítima. Para isso, ela fingiu uma viagem para Campo Grande para mostrar o imóvel.
Porém, na rodovia, ela matou Gesualdo com dois golpes de faca, sendo um do lado direito e outro na jugular. A faca usada no crime estava dentro do carro. Após isto, ela retirou o corpo de Gesualdo do carro e ateou fogo no veículo com álcool que também estava no interior do carro.
Após o crime, a autora voltou a sua conveniência e apagou as imagens das câmeras de segurança, assim como os pertences da vítima.
O delegado fez o pedido de prisão preventiva. (J.B)