Depois de se aproximar do entorno do Trump, da família do Trump, você começa a ter notoriedade. O Trump me recebeu, aí eu fui à Hungria e o Viktor Orbán [primeiro-ministro] me recebeu. As portas foram se abrindo.
E eu fui pesquisando quem são os nossos caras em Portugal, na Espanha. Aí na Espanha era o Vox, o Santiago Abascal. Em Portugal foi Partido Chega, do [deputado] André Ventura, que foi criado recentemente e não para de crescer.
E qual a importância da dita pauta de costumes para o crescimento da direita conservadora e cristã no Ocidente?
É importantíssima. O meio aglutinador não é o meramente econômico.
Geralmente, a política sempre pensa muita na geração de emprego, dinheiro no bolso da pessoa. Se for um cara de esquerda, vai pensar em direitos trabalhistas. E não é só isso. A pauta de costumes é importantíssima.
O senhor considera que o avanço da direita na América do Sul, Estados Unidos e Europa é uma reação ao avanço de pautas identitárias?