Das 3.000 horas na etapa, ela retomou as 2.400 horas para as disciplinas obrigatórias. Essas são as cargas previstas na proposta do MEC (Ministério da Educação). As outras 600 horas ficam para o chamado itinerário formativo, ou seja, a parte flexível do currículo.
Inicialmente, a relatora havia deixado disciplinas como matemática e português com 2.200 horas. Os deputados aprovaram o projeto com 2.100 horas para essas aulas.
Para alunos do ensino profissionalizante, a carga comum fica em 2.200 horas, e 800 horas ficam para aulas específicas de cursos técnicos. O texto da senadora foi aprovado na comissão após dois pedidos de vista.
Dorinha também propôs que a partir de 2029 os alunos do ensino profissionalizante tenham um aumento na carga horária das disciplinas comuns. A senadora também retomou a obrigatoriedade do ensino da língua espanhola nas escolas públicas — os deputados haviam retirado.
No início da votação, um estudante foi retirado da sessão pela polícia legislativa do Senado. Ele estava com uma placa pedindo a revogação da reforma do ensino médio. O presidente da comissão, senador Flávio Arns (PSB-PR), chegou a suspender a sessão.
O senador afirmou que pediu a liberação do estudante e que a sessão poderia ser retomada. “Quero ressaltar que os estudantes são sempre bem-vindos. A gente vai olhar com atenção o que aconteceu para preservar um lado e o outro lado também”, disse o presidente da comissão.