Enquanto trabalhava em um filme na região de Donetsk, em 2014, Alissa, ainda estudante, foi detida por separatistas pró-Rússia.
“Eu estava saindo [da região] de táxi” em 15 de maio de 2014, “e o motorista me denunciou aos separatistas em um posto de controle, dizendo que eu havia encontrado militares ucranianos”, disse a documentarista.
“Eles me tiraram do carro e me interrogaram” por várias horas. Ameaçaram cortar suas orelhas e dedos.
Durante três dias, um militar — russo, segundo ela — a manteve presa em um apartamento em Kramatorsk. “Ele me forçou a tirar a roupa, entrar na banheira e depois me estuprou”, contou.
Durante anos, Alissa não conseguiu contar à família, que descobriu seu estupro muito mais tarde.
“Mancha escura”
Segundo a SEMA Ucrânia, cada vez mais vítimas rompem o silêncio no país, onde a violência sexual é um tabu.