Milhares de proprietários de veículos do Rio Grande do Sul perderam seus carros nas enchentes que atingiram 454 de 497 cidades do Estado. Todavia, mesmo com seguro, nem todos conseguirão ser indenizados.
Com cerca de 200 mil carros avariados pelas águas, muitos deles possuem apólices que não cobrem danos provocados acidentes naturais, o que significará que seus proprietários não conseguirão ser indenizados pelas perdas.
Segundo o corretor de seguros Samuel Sauced, explicou ao site UOL: “o total possui entre suas principais coberturas as seguintes: roubo, furto, colisão, queda de árvores, muros e enchentes e alagamentos”.
Existem alguns tipos de seguro e normalmente a cobertura completa contemplaria acidentes de causas naturais, mas não é bem assim, como explicou Sauced ao descrever três tipos de seguro de automóvel.
No primeiro, o veículo tem seguro que cobre somente o roubo e/ou furto, sem indenização para nem colisão, enchentes ou alagamentos. Assim, quem tem esse tipo de seguro, não possui direito à indenização por conta da enchente.
Outro tipo se seguro contempla casos de incêndio e colisão, todavia, é preciso verificar a cobertura de colisão que a seguradora está oferecendo, se ela inclui alagamento e enchente. Se a apólice não cobrir, não será indenizado.
Então, existe um tipo de seguro que cobre roubo, furto e colisão, incluindo também enchente e alagamento, porém, a cobertura nesses casos é somente se houver a perda total do veículo.
Aí, o cliente desse tipo de seguro, somente será indenizado se os danos superarem 75% do preço médio do veículo na Tabela Fipe, que rege os preços no mercado, caracterizando a perda total do veículo.
Então, no caso de alagamento ou enchente, caso o veículo tenha perda de menos de 75% do valor da Fipe, a seguradora não irá indenizá-lo, devendo assim proceder por conta própria para recuperar o veículo. Asim, infelizmente, muita gente no RS perderá seus veículos…
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