O suspeito que foi detido acusado de planejar um ataque contra o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não disparou nenhum tiro contra o republicano nem contra seus agentes, informou o Serviço Secreto, nesta segunda-feira (16).
Em entrevista coletiva, o diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe Jr., afirmou ainda que o homem não tinha o magnata na linha de visão.
Além disso, revelou que o suspeito escreveu um livro publicado por ele mesmo na Amazon, no qual dizia aos leitores que eles eram “livres para matar” Trump, a quem chamou de “louco e idiota”.
A obra incoerente foi batizada de “A guerra invencível da Ucrânia” e está disponível em 291 páginas, que contam com imagens gráficas de soldados e civis de conflitos em todo o mundo.
Na coletiva, Jeffrey B.Veltri, porta-voz do FBI, disse também que a investigação ainda apura se o homem agiu sozinho, mas, no momento, “não temos informações de que ele agiu com outra pessoa.
Em meio a críticas pela nova tentativa de assassinato contra o republicano, as autoridades norte-americanas tentaram destacar a operação bem sucedida que levou o principal suspeito à prisão.
“O que fizemos ontem prova que o sistema pode funcionar porque o suspeito nem chegou perto de disparar uma bala e nós o prendemos e o levamos à justiça”, afirmou o xerife do Condado de Palm Beach, Ric Bradshaw.
Além disso, Bradshaw contou que Trump ligou para ele na noite de domingo e “me agradeceu por tudo que fizemos junto com o Serviço Secreto”.
“Ele sabe que trabalhamos muito bem juntos, e ele se sente seguro. Isso é importante porque ele está”, concluiu.
Paralelamente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que ligou para o magnata para falar sobre a tentativa de ataque, “mas ele não estava disponível”. “Tentarei novamente mais tarde”, garantiu.
Com AnsaFlash