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Na pesquisa divulgada nesta quinta-feira, pela agência Reuters em parceria com o instituto Ipsos, Kamala aparece com 47% das intenções de voto nacionais, cinco pontos percentuais a mais do que Trump, com 42%. Em comparação com a pesquisa anterior, a vantagem da democrata aumentou um ponto percentual.
Na terça, Kamala teve um desempenho considerado superior ao de Trump no debate realizado pela rede ABC. A vice de Joe Biden conseguiu deixar o ex-presidente na defensiva, com ataques diretos e com armadilhas que causaram estragos ao republicano, na visão de analistas e de muitos eleitores.
Segundo a pesquisa da Reuters, 53% dos entrevistados disseram que Kamala venceu o debate, contra 24% que preferiram Trump. Para 52%, Trump cometeu erros e não pareceu seguro — 21% tiveram essa opinião sobre a democrata, que “passou a impressão de ter maior integridade moral” para 52% das pessoas ouvidas. Trump só recebeu essas menções de 29% dos entrevistados, e foi considerado “velho demais” por 52% dos eleitores. Nesta quinta-feira, ele descartou participar de mais um debate, depois da campanha de Kamala defender um segundo encontro diante das câmeras.
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A sondagem entrevistou 1.609 adultos, incluindo 1.405 eleitores registrados, e tem margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Na média nacional das pesquisas, elaborada pelo site Real Clear Polling e que inclui os números da Reuters, Kamala Harris tem 48,5% das intenções, enquanto Donald Trump tem 47% — uma diferença praticamente igual à da véspera, de 1,5 ponto percentual.
As pesquisas nacionais servem como um termômetro do eleitorado sobre a votação marcada para daqui a 55 dias, mas não necessariamente ele aponta quem é o favorito para vencer. Com um sistema de colégio eleitoral, onde as votações ocorrem de forma separada nos estados, e onde cada uma das unidades da federação tem um número de delegados que, de fato, escolherão o presidente, é necessário olhar para cada corrida separadamente.
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Enquanto muitos estados têm tendências partidárias históricas — votam de forma consistente ou nos democratas ou nos republicanos —, outros são menos previsíveis, chamados de “pêndulo”, e que no fim da disputa decidem quem governará os EUA pelos próximos quatro anos. Em 2024, são sete esses estados, e os números deles você acompanha no Tracker, a ferramenta do GLOBO que aglomera os dados mais recentes das pesquisas locais e nacionais.