O destino da Venezuela no século 21 depende de nossa vitória no dia 28 de julho. Se não querem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida causada pelos fascistas, precisamos garantir a maior vitória da história eleitoral do nosso povo. (…) Quanto mais contundente for a vitória, mais garantias de paz vamos ter.
Nicolás Maduro, em discurso durante ato em Caracas
Denúncias da oposição
Líder da oposição fala em ‘escalada repressiva’ na Venezuela. “Estou ligando um alarme para o mundo sobre a escalada da repressão de Maduro contra aqueles que trabalham na campanha eleitoral ou nos ajudam em qualquer parte do país: ele fez da violência e da repressão a sua campanha eleitoral”, denunciou María Corina Machado, que foi impedida pela Justiça de concorrer à presidência.
Chefe de segurança de opositora foi preso na quarta-feira (17). Segundo o movimento Vente Venezuela, Milciades Ávila foi levado de madrugada, em um ato de “violação de todos os procedimentos legais”. Atualmente, seis dos ex-funcionários de campanha de María Corina estão escondidos na embaixada da Argentina, de onde buscam asilo político. O governo da Venezuela não se manifestou sobre o caso.
Em 6 meses, 46 pessoas ligadas à oposição foram detidas. Os números são da ONG Acesso à Justiça. No último dia 6, as autoridades venezuelanas liberaram cinco pessoas que haviam sido detidas por apoiar um evento do candidato Edmundo González Urrutia, principal adversário de Maduro nas eleições.
Principal rival de Maduro pediu respeito ao resultado da eleição. Favorito nas pesquisas, Edmundo González Urrutia disse às Forças Armadas que protejam a Constituição e garantam o respeito à “decisão do povo soberano”. “Convido-os a uma nova fase que começará em nosso país, na qual novamente terão um papel de destaque”, afirmou o representante de María Corina Machado no dia 5.