Zanin tem apresentado a mesma divergência em todos os julgamentos do 8 de janeiro. Isso acontece porque o ministro faz um cálculo diferente para as penas de dois dos crimes imputados, o de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e de golpe de Estado. As penas sugeridas por Moraes, contudo, têm prevalecido na maior parte dos casos.
Além da destruição do relógio, as investigações da Polícia Federal (PF) também mostraram a identificação de impressões digitais produzidas pelo mecânico no vidro interno do compartimento de uma mangueira de incêndio localizada no corredor do terceiro andar do Palácio do Planalto.
Em depoimento à PF, Ferreira confessou que danificou um vidro para ingressar no Planalto e disse que “em razão da reação dos órgãos de segurança, resolveu danificar o relógio histórico e rasgar uma poltrona, os quais estavam na parte interna do prédio e, após, jogou um extintor nas câmeras”.