Grupo é investigado pela prática de estelionatos majorados contra a administração pública. Segundo a polícia, a prática criminosa envolve o levantamento de 14 alvarás de pagamentos judiciais fraudulentos que somam a quantia de R$ 31,8 milhões.
Os advogados presos na operação tinham acesso ao sistema do Tribunal de Justiça de Goiás e pesquisavam processos parados ou arquivados. Posteriormente, os suspeitos criavam falsos alvarás e colocavam seus nomes como juízes, com ordens para que o banco liberasse os valores depositados nesses processos.
Criminosos tinham ajuda de um gerente do banco para a prática ilícita, segundo o delegado William Bretz. “O golpe estava dando certo porque os criminosos tinham a ajuda do gerente de um banco. Foram 14 saques e tiveram 11 tentativas entre maio e agosto de 2022”, declarou.
Golpe foi descoberto pelo serviço de inteligência do Tribunal de Justiça de Goiás. Em nota, o TJGO destacou que não há o envolvimento de nenhum servidor do Tribunal e reiterou que tem colaborado com as investigações.
A operação, que teve sua primeira fase deflagrada em novembro de 2022, é baseada em relatório do Núcleo de Inteligência do TJGO, o que demonstra o alto padrão de segurança e de transparência dos nossos sistemas, propiciando detectar indícios de eventuais práticas criminosas e servindo para apoiar as medidas necessárias por parte da Polícia Civil para a apuração completa dos fatos e a responsabilização dos envolvidos.
— Tribunal de Justiça de Goiás