Debora Trombeta, advogada de Emerson, confirmou à coluna que a origem das acusações é um processo na CNRD, que terminou com uma condenação ao atleta e ao empresário André Cury: “Ressaltamos que trata-se de um inconformismo contra uma decisão já transitada em julgado. As acusações são infundadas e, no momento oportuno, serão devidamente esclarecidas pelo atleta”, continuou a advogada.
Zulu, pai do lateral e que também está sendo investigado no suposto esquema, se manifestou. Por meio da assessoria do jogador, ele acusou Cury: “esse ex-empresário está manipulando e usando a assessoria para passar desinformação com o intuito de prejudicar a imagem do Royal com acusações infundadas”. O agente informou que não iria se manifestar.
Entenda o caso
– Em 2019, as empresas G3 e Argos, que representavam Emerson Royal no início da carreira, entraram com um processo administrativo no CNRD pedindo uma condenação do atleta e da Link Assessoria, do empresário André Cury, por quebra contratual;
– Durante o processo, Cury, então agente de Royal, acusou o atleta de se unir à G3 e à Argos para prejudicá-lo e fazê-lo arcar com as custas de uma eventual condenação. Isso teria acontecido após a elaboração de um acordo sigiloso entre o atleta, seu pai, as empresas e advogados, segundo o agente.
– No acordo, Emerson e seu pai, unidos à G3 e Argos, teriam conseguido de Cury um termo de responsabilidade que fazia a Link ser a única responsável por qualquer multa contratual, o que havia sido uma condição para ele assinar um novo contrato de representação com Cury.